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Exerceu o cargo entre 1º de fevereiro e 6 de junho de 2023. No dia 16 de maio de 2023 teve o registro de sua candidatura cassado por decisão unânime do [[Tribunal Superior Eleitoral]] (TSE), com base em uma representação apresentada à corte pela [[Federação Brasil da Esperança]] (PT/PCdoB/PV) e pelo [[Partido da Mobilização Nacional]] (PMN). A representação afirmou que Dallagnol não poderia ter deixado a carreira de procurador da República enquanto respondia à reclamações disciplinares e sindicâncias no [[Conselho Nacional do Ministério Público]].<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/05/tse-cassa-mandato-de-deltan-ex-coordenador-da-lava-jato.shtml|titulo=TSE cassa mandato de Deltan, ex-coordenador da Lava Jato|data=2023-05-16|acessodata=2023-05-17|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref>
 
O tribunal, acompanhando o voto do relator dos processos, ministro [[Benedito Gonçalves]], entendeu que Dallagnol pediu exoneração de maneira antecipada, enquanto estavam pendentes 15 procedimentos administrativos contra si no Conselho Nacional do Ministério Público, com o intuito de burlar possibilidade de inelegibilidade por eventual condenação em processo administrativo. A defesa citou o jurisprudência no caso do [[Sérgio Moro]] em que a inelegibilidade daria-se apenas com existência de [[Procedimento administrativo|PAD]]s, e que não existiam contra si PADs em andamento. Ele foi considerado inelegível com base no artigo 1º, inciso I, letra “q” da Lei da Ficha Limpa.<ref name=":1">{{Citar web|url=https://www.conjur.com.br/2023-mai-16/tse-cassa-mandato-lavajatista-deltan-dallagnol-fraude-lei|titulo=TSE cassa mandato de lavajatista Deltan Dallagnol por fraude à lei|data=16-05-2023|acessodata=16-05-2023|publicado=Consultor Jurídico|lingua=pt-BR}}</ref>
 
A decisão gerou debate, com diversos juristas criticando-a por entenderem que a Corte Eleitoral cometeu um "erro" ao "ampliar" as hipóteses de inelegibilidade. O principal argumento levantado é que as normas punitivas, como a Lei da Ficha Limpa, que restringe os direitos políticos, devem ser interpretadas de forma restritiva, uma vez que a elegibilidade é um direito político fundamental. Por outro lado, aqueles que concordaram com a decisão afirmam que a corte seguiu o "espírito da lei", que busca evitar que autoridades contornem as hipóteses de inelegibilidade.<ref>{{Citar web|url=https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/reale-jr-ve-arbitrio-e-abuso-na-cassacao-de-deltan-da-lava-jato-pelo-tse/|titulo=Deltan cassado: juristas contestam decisão do TSE e apontam 'abuso'|acessodata=2023-05-25|website=Estadão|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=null|url=https://www.gazetadopovo.com.br/republica/cassacao-de-dallagnol-contraria-lei-e-jurisprudencia-e-traz-inseguranca/|titulo=Cassação de Dallagnol contraria lei e jurisprudência, e traz insegurança|acessodata=2023-05-25|website=Gazeta do Povo|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjqkp3ve12jo|titulo=Decisão 'arbitrária' ou 'irretocável'? Juristas divergem sobre cassação de Deltan Dallagnol|data=2023-05-17|acessodata=2023-05-25|website=BBC News Brasil|lingua=pt-br}}</ref>