Aeroporto de Campina Grande: diferenças entre revisões

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|nome = Aeroporto de Campina Grande - Presidente João Suassuna
|nome2 = Aeroporto Presidente João Suassuna<ref>{{citar web|url=https://www4.infraero.gov.br/aeroportos/aeroporto-de-campina-grande-presidente-joao-suassuna/|título=Aeroporto de Campina Grande|publicado=Infraero|data=|acessodata=14 de agosto de 2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://airportnavfinder.com/airport/SBKG|título=SBKG Airport|publicado=Airport Nav Finder|acessodata=14 de agosto de 2019|língua=en}}</ref><ref>{{citar web|url=http://worldaerodata.com/wad.cgi?id=BR48383&sch=SBKG|título=PRESIDENTE JOAO SUASSUNA|publicado=World Aero Data|acessodata=14 de agosto de 2019|língua=en}}</ref>
|imagem = [[File:Aeroporto de Campina Grande CPV.jpg|thumb|Aeroporto de Campina Grande CPV]]
|legenda = Fachada do Aeroporto
|código_IATA = CPV
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O Aeroporto Presidente João Suassuna, tem se consolidado como importante polo no desenvolvimento econômico de [[Campina Grande]], que recebeu o título de ''"Tech City"'', destaque no desenvolvimento de tecnologia no mundo. É também uma das portas de entrada para o [[Maior São João do Mundo]], tradicional festa junina que é realizada todos os anos durante o mês de junho com duração de 31 dias, sendo considerada uma das maiores festas populares do [[Brasil]].
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== História ==
O Aeroporto Presidente João Suassuna, tem suas raízes históricas antes mesmo da sua criação. Na década de 1940, Campina Grande ganhou o único campo de pouso da região que começou a receber voos comerciais das empresas aéreas [[Linhas Aéreas Paulistas|LAP – Linhas Aéreas Paulistas]] e do [[Lóide Aéreo Nacional]].
 
=== Concessão à iniciativa privada ===
No dia 2 de agosto de 1960, o [[Aeroporto Presidente João Suassuna]] foi criado pela Lei Nº 3.795, e inaugurado em 1963. Foi homologado para o tráfego aéreo público em 24 de Abril 1964 pela Portaria nº 88 do antigo DAC – Departamento de Aviação Civil, visando a cobertura de toda região agreste e central da [[Paraíba]]. A denominação do aeroporto é uma homenagem ao ex-governador do Estado da Paraíba, [[João Suassuna]]. Nessa época, o governador de Estado era chamado de Presidente, daí a denominação Aeroporto Presidente João Suassuna.
 
Em 4 de novembro de 1980, o Aeroporto Presidente João Suassuna, passou a fazer parte da rede de aeroportos administrados pela [[Infraero]], que realizou diversos investimentos no aeroporto. Em 1984 o terminal de passageiros passou por reforma, aumentando sua capacidade de atendimento para 80.000 passageiros por ano. Na década de 1990 foram feitas melhorias no aeroporto, como a reconstrução e reforço complementar da pista e pátio, incluindo modernização do sistema de balizamento noturno e construção da via de acesso a seção contra incêndio (SCI), inaugurados em 1995, e novas melhorias que foram implantadas no terminal de passageiros em 1998. Em 1999 o aeroporto passou a operar 24 horas, com voos na madrugada da companhia [[BRA Transportes Aéreos|BRA]].
 
No início dos anos 2000 o aeroporto passou por uma grande reforma, e no dia 30 de outubro 2003 o João Suassuna foi reinaugurado. O terminal do aeroporto, seção contra incêndio (SCI) e manutenção, foram totalmente reformados, adotando uma padronagem moderna, de acordo com os aeroportos administrados pela [[Infraero]], como por exemplo, o novo modelo de sinalização, que segue um padrão universal, sendo o João Suassuna o primeiro aeroporto do [[Brasil]] a adotá-lo. O terminal de passageiros, passou a ter capacidade para 250 mil passageiros por ano. Foram instalados painéis que retratam bem o gosto pela arte do povo campinense. O painel principal é de autoria do escritor [[Ariano Suassuna]] e apresenta um texto poético em homenagem ao seu pai, [[João Suassuna]], que dá nome ao aeroporto. Em 2004 o aeroporto reduziu seu horário de funcionamento de 24 horas para 18 horas.
 
Em 2010, a [[Infraero]] realizou investimentos que melhoraram a qualidade dos serviços oferecidos. Foram instalados novos balcões de check-in, novo sistema de monitoramento de câmeras e adequação no quesito acessibilidade. Além disso, o setor que disponibiliza informações aos pilotos de aeronaves sobre as condições meteorológicas e auxilia na elaboração de planos de voos, a navegação aérea, adquiriu novos equipamentos de auxílio e o Instituto de Cartografia da Aeronáutica disponibilizou novas cartas de procedimentos de pouso por instrumento, as GNSS, pautadas no uso do [[GPS]], reduzindo significativamente as ocorrências de arremetidas de voos. Ainda em 2010 a [[Infraero]] abriu uma licitação para que o Aeroporto pudesse oferecer abastecimento de combustíveis para aeronaves, tendo a São Francisco Comércio de Combustíveis e Lubrificantes LTDA como ganhadora da licitação. Porém somente em abril de 2017, após diversos apelos políticos, sociais e empresariais o PAA (Posto de Abastecimento Aeronáutico), recebeu a bandeira [[Shell|Shell Aviation]], e passou assim a poder oferecer o serviço de abastecimento também para aeronaves comerciais, no caso específico a [[Gol Linhas Aéreas]]. Outro marco importante foi a retomada do funcionamento 24 horas do aeroporto. No segundo semestre de 2017, um novo PAA se instalou no aeroporto, da empresa [[BP|BP Brasil]], solucionando de vez o abastecimento no aeroporto, devido a outros entraves com o posto da [[Shell|Shell Aviation]] (São Francisco Combustíveis). Com isso os voos com origem ou destino para [[Campina Grande]] não mais necessitavam de escalas técnicas para abastecimento, sendo assim implantados voos sem escala para o [[Rio de Janeiro]] e [[São Paulo]].
 
No primeiro semestre de 2011, foram realizados investimentos na seção contra incêndio (SCI) do João Suassuna, que recebeu novos equipamentos elevando-a para categoria 6, possibilitando a operação de aeronaves maiores como [[Boeing 737-800]] com capacidade para até 189 passageiros e [[Airbus A320]], com capacidade para até 190 passageiros.
 
Entre 2011 e 2013, diversos estudos foram realizados para que fosse adquirido e instalado o sistema de pouso por precisão [[ILS|ILS Cat-I]], buscando atender a demanda climatológica da Rainha da Borborema, que apresenta nebulosidade baixa nos períodos noturno e do início das manhãs, e finalmente em 2013 foi homologado e inaugurado o [[ILS]]. Porém sua operação durou apenas 2 semanas, quando a [[ANAC]] e o [[Cindacta|CINDACTA III]] interpuseram exigências que acabaram por suspender a operação do [[ILS]].
 
Em 2014, foi realizada pela [[Infraero]] a recuperação e alargamento da pista de pouso e decolagem 15/33, pista de táxi alfa e dos sistema de drenagem superficial, nivelamento do balizamento luminoso, pavimentação de trecho de acesso à garagem de viaturas, sinalização horizontal das pistas e pátios, recuperação do pavimento de concreto do pátio da SCI, via de ligação entre os pátios e resselagem do pátio de manobras de aeronaves.
 
Em janeiro de 2018, foi anunciado a instalação do sistema ELO, que é um conjunto de conectores climatizados projetado para fazer a interligação ao nível do solo entre salas de embarque e desembarque e aeronaves, permitindo que os passageiros, inclusive os deficientes ou com mobilidade reduzida, transitem ao mesmo tempo, com conforto, segurança e acessibilidade, ao entrar ou sair dos aviões. A tecnologia é adequada a aeronaves como o [[Boeing 737-800]] e o [[Airbus 320]], comumente utilizadas pelas companhias aéreas brasileiras. Além da escada, há um elevador para cadeirantes com capacidade de até 225 quilos, com o início das operações do ELO tendo acontecido em agosto do mesmo ano.
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== Concessão à iniciativa privada ==
Em 15 de março de 2019, durante disputado leilão realizado na sede da [[B3 (bolsa de valores)|B3]], a empresa espanhola [[:es:Aena Internacional|Aena Internacional]] ofertou 1,9 bilhão de [[Real (moeda)|reais]] para obter a administração do João Suassuna, junto a outros cinco aeroportos que compunham o Bloco Nordeste na quinta rodada de privatizações, sendo eles, [[Aeroporto Internacional dos Guararapes|Recife]], [[Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto|João Pessoa]], [[Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares|Maceió]], [[Aeroporto Internacional de Aracaju|Aracaju]] e [[Aeroporto de Juazeiro do Norte|Juazeiro do Norte]]. Segundo o edital, a empresa vencedora deve administrar o aeroporto por um período de 30 anos com investimentos mínimos de 155,7 milhões de reais, em obras de reforma e ampliação do sistema de pistas e pátios (pista de pousos e decolagens, pátio de aeronaves, pistas de taxi e equipamentos de rampa), sistema de terminal de passageiros (terminal de passageiros - TPS, estacionamento de veículos e vias de acesso), infraestrutura aeronáutica (auxílios a navegação aérea), sistema de administração e manutenção (instalações de administração e manutenção), sistema de apoio as operações (parque de abastecimento aeronáutico e seção contra incêndio - SCI), sistema industrial de apoio (correios, comissaria e serviços aeroportuários) e sistemas de infraestruturas básicas (energia elétrica, água potável, esgoto sanitário e resíduos sólidos).<ref name="aena"/>
 
No dia 16 de janeiro de 2020, a [[:es:Aena Internacional|Aena Internacional]] assumiu definitivamente as operações do aeroporto por um período de 30 anos, com direito a banho de batismo em um dos voos da [[Azul Linhas Aéreas]]. Em um primeiro momento, algumas medidas foram anunciadas pelo diretor-presidente de Aena Brasil, Santiago Yus, entre as ações a serem desenvolvidas estão a climatização de todo o prédio do aeroporto e colocação de sistema de wifi, além de melhoria de baterias de banheiros.<ref>{{citar web|url=http://turismoemfoco.com.br/v1/2020/01/16/com-direito-a-batismo-espanhola-aena-brasil-assume-aeroporto-de-campina-grande/|título=Com direito a batismo, espanhola Aena Brasil assume Aeroporto de Campina Grande|publicado=Turismo em Foco|data=16 de janeiro de 2020|acessodata=27 de janeiro de 2020}}</ref>
 
== Curiosidades ==
Alguns acidentes aéreos aconteceram no aeroporto, entre eles no dia 7 de outubro de 1948, quando um [[Douglas DC-3]], prefixo PP-LPB da [[Linhas Aéreas Paulistas|LAP]], caiu sobre uma residência na Rua Irineu Joffily no centro de Campina Grande, sem vítimas fatais. No dia 17 de Dezembro de 1950, uma aeronave Curtiss C-46 Commando. Prefixo PP-LDD da Lóide Aéreo. Logo após a decolagem do Aeroporto de Campina Grande, a tripulação se deparou com uma situação inesperada e o capitão decidiu retornar para um pouso seguro. Por motivo desconhecido (problema técnico no trem de pouso), a aeronave pousou de barriga, deslizou vários metros e parou na pista. Embora todos os 49 ocupantes tenham sido evacuados com segurança, a aeronave foi danificada sem possibilidade de reparo. No dia 5 de Setembro de 1958, a aeronave [[Curtiss C-46 Commando]], prefixo PP-LDX do [[Lóide Aéreo Nacional]] caiu durante a aproximação para pouso na cidade, onde dois tripulantes e onze passageiros morreram( voo que estava Renato Aragão do programa, os trapalhões). No início dos anos 80, o Bandeirante que o Governador Burity, teve um incidente na decolagem do aeroporto João Suassuna. Uma rajada de vento, jogou o Bandeirante para um paredão ao lado da pisto. Não teve feridos e o governador voltou a pé para o terminal João Suassuna.
 
A primeira aeronave a jato a utilizar o João Suassuna foi um [[Boeing 737-200]] da [[Varig]], em 1975. O fato marcou o início da aviação comercial a jato na Paraíba. Vasp chegou operar entre 1960 e anos 70 Em Campina Grande com aeronave Samurai e Viscount. Nessa época, Varing e Vasp, alternavam no aeroporto João Suassuna. Tinha anos que só Varig pousava e outros anos que só Vasp pousava no aeroporto João Suassuna. Nessa mesma época existia no antigo terminal de passageiros o CAV Pizza, um restaurante que teve seu tempo áureo nas décadas de 1970 e 1980, quando funcionava até a madrugada, inclusive como boate, frequentado pela alta sociedade paraibana da época. Entre as décadas de 1980 e 1990 o aeroporto sediava uma das bases do projeto de MODART (Modificação Artificial do Tempo). Este projeto teve início com a instrumentação de uma aeronave [[Douglas C-47]], prefixo PT-FAG, para medidas em nuvens no Polígono das Secas e após período de aquisição de dados correspondente, foi instrumentada para nucleação artificial com o intuito de provocar e medir a precipitação. A operação na Paraíba e em específico em Campina Grande, se deu por influência do ex-governador Tarcísio de Almeira Burity, que adquiriu e equipou com recursos do Estado uma aeronave [[Embraer EMB-110 Bandeirante|Bandeirante]] para o projeto. Na década de 80, Nordeste Linhas Aéreas, Varing e Cruzeiro do Sul, operam no aeroporto de Campina Grande. Entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000, a [[Tam Linhas Aéreas]] (atual [[Latam Airlines]]), operou diversos voos chaters com os famosos jatos [[Fokker 100]] para [[Coteminas]], indústria têxtil mineira que tem uma de suas unidades instaladas em Campina Grande. No entanto, a companhia nunca operou voos regulares no João Suassuna. Em 2009, operou em Campina Grande, Flex Linhas Aéreas com o 737 - 300. A FLEX, foi uma companhia aérea brasileira, com sede no Rio de Janeiro, sendo a maior empresa do segmento do Brasil. A Flex era gerida por uma comissão que representava seus mais de 17 mil credores - a maioria ex-empregados da antiga Varig. No ano de 2012, a [[Passaredo Linhas Aéreas]] chegou a solicitar autorização para voos na cidade, mas estes não vieram a ser realizados. Setembro de 2022 VoePass (antiga passaredo) fez um voo fretado entre Salvador e Fortaleza com escala em Campina Grande.
 
== Companhias aéreas que já operaram no aeroporto ==
'''[[Linhas Aéreas Paulistas]]'''
 
[[Lóide Aéreo Nacional|'''Lóide Aéreo Nacional''']]
 
'''[[Azul Linhas Aéreas Brasileiras]]'''
 
[[TAP Air Portugal|'''TAP Air Portugal''']]
 
[[TRIP Linhas Aéreas|'''TRIP Linhas Aéreas''']]
 
[[LATAM Airlines Brasil|'''LATAM Airlines Brasil''']]
 
'''[[Viação Aérea Bahiana]]<ref>{{citar livro|url=https://bdm.unb.br/bitstream/10483/21047/1/2018_LeticiaMelgacoDeAguiar_tcc.pdf|título=O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO (CAMPINA GRANDE/PB)|ultimo=Melgaço De Aguiar|primeiro=Leticia|editora=UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA|ano=2018|local=Brasilia|página=33}}</ref>'''
 
Atualmente, Gol , Azul<ref>{{Citar web|url=https://www.aenabrasil.com.br/pt/aeroportos/aeroporto-de-campina-grande-presidente-joao-suassuna/Companhias-aereas.html|titulo=Companhias aéreas {{!}} Aeroporto de Campina Grande {{!}} Aena Brasil|acessodata=2024-05-14|website=www.aenabrasil.com.br}}</ref> e Voepass<ref>{{Citar web|ultimo=Gianotto|primeiro=Juliano|url=https://aeroin.net/inicio-da-operacao-da-voepass-em-campina-grande-e-comemorado-pelo-governo-da-paraiba/|titulo=Início da operação da Voepass em Campina Grande é comemorado pelo Governo da Paraíba|data=2024-01-03|acessodata=2024-05-14|website=AEROIN|lingua=pt-BR}}</ref> fazem voos no aeroporto João Suassuna em Campina Grande/PB.
 
Diversas apresentações da [[Esquadrão de Demonstração Aérea|Esquadrilha da Fumaça]] aconteceram na cidade utilizando o aeroporto como base. Nos anos 70, utilizou aeronaveT-6, além de operações de treinamento da [[Força Aérea Brasileira|FAB]] que também são frequentes, entre elas a guerra simulada denominada Cruzeiro do Sul V - [[Cruzex]] no ano de 2010. O aeroporto é base para aulas de voo da ESAC - Escola Superior de Aviação Civil, com sede em Campina Grande, e opera com três aeronaves: [[Cessna 150]], [[Cessna 152]] e [[Cessna 172]].
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===Curiosidades===
Alguns acidentes aéreos aconteceram no aeroporto, entre eles no dia 7 de outubro de 1948, quando um [[Douglas DC-3]], prefixo PP-LPB da [[Linhas Aéreas Paulistas|LAP]], caiu sobre uma residência na Rua Irineu Joffily no centro de Campina Grande, sem vítimas fatais. No dia 17 de Dezembro de 1950, uma aeronave Curtiss C-46 Commando. Prefixo PP-LDD da Lóide Aéreo. Logo após a decolagem do Aeroporto de Campina Grande, a tripulação se deparou com uma situação inesperada e o capitão decidiu retornar para um pouso seguro. Por motivo desconhecido (problema técnico no trem de pouso), a aeronave pousou de barriga, deslizou vários metros e parou na pista. Embora todos os 49 ocupantes tenham sido evacuados com segurança, a aeronave foi danificada sem possibilidade de reparo. No dia 5 de Setembro de 1958, a aeronave [[Curtiss C-46 Commando]], prefixo PP-LDX do [[Lóide Aéreo Nacional]] caiu durante a aproximação para pouso na cidade, onde dois tripulantes e onze passageiros morreram( voo que estava Renato Aragão do programa, os trapalhões). No início dos anos 80, o Bandeirantes que o Governador Burity, teve um incidente na decolagem do aeroporto João Suassuna. Uma rajada de vento, jogou o Bandeirantes para um paredão ao lado da pisto. Não teve feridos e o governador voltou a pé para o terminal João Suassuna.
 
A primeira aeronave a jato a utilizar o João Suassuna foi um [[Boeing 737-200]] da [[Varig]], em 1975. O fato marcou o início da aviação comercial a jato na Paraíba. Vasp chegou operar entre 1960 e anos 70 Em Campina Grande com aeronave Samurai e Viscount. Nessa época, Varing e Vasp, alternavam no aeroporto João Suassuna. Tinha anos que só Varig pousava e outros anos que só Vasp pousava no aeroporto João Suassuna. Nessa mesma época existia no antigo terminal de passageiros o CAV Pizza, um restaurante que teve seu tempo áureo nas décadas de 1970 e 1980, quando funcionava até a madrugada, inclusive como boate, frequentado pela alta sociedade paraibana da época.
 
Entre as décadas de 1980 e 1990 o aeroporto sediava uma das bases do projeto de MODART (Modificação Artificial do Tempo). Este projeto teve início com a instrumentação de uma aeronave [[Douglas C-47]], prefixo PT-FAG, para medidas em nuvens no Polígono das Secas e após período de aquisição de dados correspondente, foi instrumentada para nucleação artificial com o intuito de provocar e medir a precipitação. A operação na Paraíba e em específico em Campina Grande, se deu por influência do ex-governador Tarcísio de Almeira Burity, que adquiriu e equipou com recursos do Estado uma aeronave [[Embraer EMB-110 Bandeirante|Bandeirante]] para o projeto.
 
Na década de 80, Nordeste Linhas Aéreas, Varing e Cruzeiro do Sul, operam no aeroporto de Campina Grande.
 
Entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000, a [[Tam Linhas Aéreas]] (atual [[Latam Airlines]]), operou diversos voos chaters com os famosos jatos [[Fokker 100]] para [[Coteminas]], indústria têxtil mineira que tem uma de suas unidades instaladas em Campina Grande. No entanto, a companhia nunca operou voos regulares no João Suassuna.
 
Em 2009, operou em Campina Grande, Flex Linhas Aéreas com o 737 - 300. A FLEX, foi uma companhia aérea brasileira, com sede no Rio de Janeiro, sendo a maior empresa do segmento do Brasil. A Flex era gerida por uma comissão que representava seus mais de 17 mil credores - a maioria ex-empregados da antiga Varig.
 
No ano de 2012, a [[Passaredo Linhas Aéreas]] chegou a solicitar autorização para voos na cidade, mas estes não vieram a ser realizados. Setembro de 2022 VoePass (antiga passaredo) fez um voo fretado entre Salvador e Fortaleza com escala em Campina Grande.
 
Empresas aéreas que fizeram voos comerciais em Campina Grande - PB.<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.15729/nanocellnews.2014.01.28.006 |título=FONTE DA JUVENTUDE? Sinais de envelhecimento em camundongos são revertidos |data=2014-01-28 |acessodata=2024-05-13 |periódico=Nanocell News |número=6 |paginas=NA–NA |doi=10.15729/nanocellnews.2014.01.28.006 |issn=2318-5880}}</ref>
 
1 - Linhas Aéreas Brasileiras. 1946 a 1948
 
2- Viação Aérea Bahiana   1947 a 1948.
 
3 - Linhas Aéreas Paulista 1947 a 1951.
 
4 - viação Aérea Santos Dumont 1947 a 1952.
 
5  - Transcontinental Brasileira 1947 a 1951. Comprada pela Real.
 
6 - Lóide Aéreo Nacional 1947 a 1962. Vasp comprou depois.
 
7  - Aeronorte. 1950 a 1953. Quando foi comprado pela Aerovias Brasil.
 
8 - Varig  1950 até os anos 2000.
 
9 - Aerovias Brasil 1953 a 1954. Quando foi comprado pela Real Aerovias.
 
10 -  Real Aerovias 1951 a 1961. Quando foi comprado pela Varig.
 
11 - Vasp 1960  até os anos 70.
 
12 - Nordeste anos 80 e 90.
 
13 - Cruzeiro. Entre o final dos anos 80 e início dos anos 90.
 
14 - BRA anos 2000
 
15 - Oceanair anos 2000
 
16 - ATA Brasil anos 2000
 
17 - Rio - Sul entre anos 90 e 2000.
 
18 - Flex 2009
 
19 - Trip 2013
 
Atualmente, Gol , Azul e Voepass fazem voos no aeroporto João Suassuna em Campina Grande/PB
 
Diversas apresentações da [[Esquadrão de Demonstração Aérea|Esquadrilha da Fumaça]] aconteceram na cidade utilizando o aeroporto como base. Nos anos 70, utilizou aeronaveT-6, além de operações de treinamento da [[Força Aérea Brasileira|FAB]] que também são frequentes, entre elas a guerra simulada denominada Cruzeiro do Sul V - [[Cruzex]] no ano de 2010.
 
O aeroporto é base para aulas de voo da ESAC - Escola Superior de Aviação Civil, com sede em Campina Grande, e opera com três aeronaves: [[Cessna 150]], [[Cessna 152]] e [[Cessna 172]].
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== Ver também ==