Wolfgang Amadeus Mozart: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Anonymous - Wolfgang Amadeus Mozart and Thomas Linley in the family of Gavard des Pivets in Florence.jpg|miniaturadaimagem|Mozart menino ao teclado com seu amigo Thomas Linley ao violino, junto com a família Gavard des Pivets, em Florença.]]
Mozart teve muitos [[mecenato|mecenas]] em sua carreira, e alguns deles lhe devotaram legítima amizade. O primeiro protetor que teve ao chegar a Viena foi a [[Casa de Thun|Condessa Thun]], frequentando assiduamente sua casa. Outros amigos da nobreza foram [[Karl Lichnowsky]], August von Hatzfeld, Gottfried von Jacquin e sobretudo o Barão [[Gottfried van Swieten]], de todos talvez o mais leal e que possivelmente influiu na obra do amigo despertando-lhe um interesse pela [[fuga]]. Entre os compositores e outros profissionais do mundo artístico desenvolveu uma amizade mais íntima, embora às vezes efêmera, com [[Johann Christian Bach]], [[Thomas Linley]], [[Christian Cannabich]], [[Ignaz Holzbauer]], Michael Puchberg, que o socorreu em diversas crises financeiras, os atores Joseph Lange, [[Gottlieb Stephanie]] e Friedrich Schröder, os instrumentistas Anton Stadler e Joseph Leutgeb, e os membros da companhia teatral de [[Emanuel Schikaneder]], incluindo o próprio.<ref>Steptoe (1996a), pp. 136-142</ref> Sua amizade com [[Joseph Haydn]] se tornou intensa, ainda que não convivessem regularmente. Entretanto desenvolveram profunda admiração um pelo outro, e a obra de Mozart revela influência do compositor mais velho.<ref>[http://books.google.com/books?id=Ep4PXMszMv4C&pg=PA129 Einstein, pp. 126-130]</ref> Sua ambivalente relação com [[Antonio Salieri]] se tornou outro pomo de discórdia para a crítica, e muitas lendas se formaram em seu redor, incluindo uma que o acusava de ser o assassino de Mozart. Mozart possivelmente invejava sua alta posição na estima do imperador e de início suspeitou dele, supondo que buscasse prejudicá-lo com intrigas. Mais tarde estabeleceu um relacionamento cordial com o concorrente, convidando-o para uma récita de ''A Flauta Mágica'' e ficando encantado com os elogios que Salieri lhe fez. Salieri também manifestou sua deferência quando incluiu obras de Mozart ao reger a música da coroação de [[Leopoldo II, Sacro Imperador Romano-Germânico|Leopoldo II]] em [[Praga]].<ref>Steptoe (1996a), pp. 137-138</ref><ref>[http://books.google.com/books?id=wgS2nYRIuUEC&pg=PA984 Moses, pp. 984-985]</ref> Relatos deixados por amigos de Salieri dizem que em sua velhice ele teria confessado o envenenamento de Mozart, mas nessa época ele já havia tentado o suicídio e entrado em um estado mental delirante,<ref>[http://books.google.com/books?id=Y0F06FBa3eQC&pg=PA33 Stafford (1993), p. 33]</ref> e hoje a crítica considera a suspeita infundada.<ref>[http://www.britannica.com/EBchecked/topic/519185/Antonio-Salieri?anchor=ref285563 ''Antonio Salieri'']</ref>
=== '''Superação à condição auditiva''' ===
Após perder a audição aos 8 anos de idade devido a um acidente com fogos de artifício durante uma apresentação em Veneza, Mozart enfrentou momentos desafiadores. Inicialmente, ele se sentiu desanimado e frustrado por não poder mais ouvir a música que tanto amava. No entanto, com o apoio de sua família e sua determinação inabalável, Mozart decidiu não deixar sua surdez limitá-lo. Ele desenvolveu novas técnicas de composição, confiando mais em sua imaginação e memória musical. Mozart começou a compor de forma ainda mais prolífica, encontrando inspiração em suas experiências e emoções internas. Ele transformou sua surdez em uma força criativa, usando-a como uma lente única através da qual expressava sua arte.
Mozart continuou a se apresentar em concertos, mesmo sem poder ouvir a música que estava tocando. Ele se conectava com o público de maneiras diferentes, transmitindo sua paixão e energia através de suas performances. Sua música, agora imbuída de uma profundidade emocional única, tocou os corações de todos que a ouviam. Embora a surdez tenha sido inicialmente um obstáculo, Mozart a transformou em uma parte integral de sua jornada musical, tornando-se um símbolo de resiliência e criatividade. Sua história inspirou músicos de todo o mundo, mostrando que mesmo nas circunstâncias mais adversas, a música pode florescer.
=== Aparência e iconografia ===
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