Luccas Pace Júnior: diferenças entre revisões

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'''Luccas Pace Júnior''' é um operador de câmbio [[brasileiro]], que ganhou notoriedade ao ser preso na [[Operação Lava Jato]] por ter cometido transações cambiais fraudulentas em operações com a doleira [[Nelma Kodama]], sendo considerado o principal responsável pela execução de remessas fraudulentas.<ref>{{Citar web|url=http://s.conjur.com.br/dl/sentenca-grupo-nelma-kodama.pdf|título=AÇÃO PENAL Nº 5026243­05.2014.404.7000/PR|acessodata=26 de abril de 2017|publicado=Consultor Jurídico}}</ref> Foi condenado na 1ª fase da Lava-Jato, tendo feito a primeira [[colaboração premiada]] homologada aplicada e assinada pelo juiz [[Sergio Moro]].<ref>{{Citar web|ultimo=|primeiro=|url=https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2014/09/justica-homologa-primeiro-acordo-de-delacao-premiada-da-lava-jato.html|titulo=Justiça homologa primeiro acordo de delação premiada da Lava Jato|data=2014-09-24|acessodata=2023-11-08|website=|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{citar web|url=http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/juiz-homologa-primeiro-acordo-de-delacao-premiada-da-lava-jato/|título=Juiz homologa primeiro acordo de delação premiada da Lava Jato|data=24 de setembro de 2014|acessodata=26 de abril de 2017|publicado=Estadão|autor=Mateus Coutinho e Fausto Macedo}}</ref>
 
FoiAtuou responsávelna emmesa 1986de poroperações ajudarde nacâmbio implementaçãodos doBancos Comind, Multiplic, [[Citibank, Banco F. Barreto, HSBC, Escritorio Levy, Banco Cash, Safic, Banco Brasil]]Fenicia. Também foi o escalado para implementação da mesa de Operações Cambiais no [https://web.archive.org/web/19961222202039/http://www.midlandbank.co.uk/ Midland Bank], na tentativa frustrada do banco estabelecer-se no Brasil no início dos anos 90.
 
Ao fim dos anos 90 e início de 2000, ganhou notoriedade ao assumir o cargo de [[Diretor executivo|CEO]] da maior corretora de Câmbio e Ativos financeiros nada América Latina, a Action Câmbio S.A, hoje expandida e conhecida como [[Cotação DTVM S.A.]]{{Carece de fontes|data=novembro de 2023}}
 
Pela prática de 91 crimes de [[evasão de divisas]], operar instituição financeira irregular e os crimes relacionados à [[organização criminosa]], Pace foi inicialmente condenado a 18 anos de prisão. Com a sua delação premiada, sua sentença foi reduzida a 4 anos, dois meses e quinze dias, pena que responderá em liberdade.<ref name="condenado">{{citar web|url=http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-federal-condena-doleira-da-lava-jato-a-18-anos-de-prisao-ef8547eqpt0jyjeok1rk5fj2m|título=Justiça Federal condena doleira da Lava Jato a 18 anos de prisão|data=22 de outubro de 2014|acessodata=26 de abril de 2017|publicado=Gazeta do Povo|autor=katna Baran e Kelli Kadanus}}</ref>
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Em 13 de agosto de 2015, em depoimento à [[CPI da Petrobras#CPI da Petrobras na Câmara (2015)|CPI da Petrobras]], Pace afirmou que sente "alívio" por ter sido preso na Operação Lava Jato.<ref name="bancos">{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2015/08/delator-ligado-doleira-diz-sentir-alivio-por-ter-sido-preso-na-lava-jato.html|data=13 de agosto de 2015|acessodata=26 de abril de 2017|publicado=Globo|obra=G1|título=Delator ligado a doleira diz sentir 'alívio' por ter sido preso na Lava Jato|autor=Fernanda Calgaro}}</ref> À CPI, Luccas ainda relatou aos deputados as maneiras usadas para burlar a fiscalização das autoridades financeiras; segundo ele, existem "brechas propositais" na [[legislação brasileira]] que trata do controle desse tipo de movimentação.<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/politica/primeiro-delator-da-lava-jato-diz-na-cpi-que-brechas-do-sistema-financeiro-continuam-17175824|titulo=Primeiro delator da Lava-Jato diz na CPI que brechas do sistema financeiro continuam|data=2015-08-13|acessodata=2023-11-08|website=O Globo|lingua=pt-BR}}</ref>
 
Luccas também denunciou [[Distribuidora de títulos e valores mobiliários|corretoras de valores e instituições bancarias]] que participavam do esquema de remessas fraudulentas ao exterior. Em depoimento à [[Polícia Federal do Brasil|Polícia Federal]] disse que sabia dizer que "Amarildo é o dono informal de distribuidoras de títulos e valores mobiliários, dentre as quais, Quantia DTVM, Luca DTVM, Split DTVM; que essas DTVMs de Amarildo eram utilizadas para desvio de recursos de [[fundos de pensão]], daí a necessidade de ele possuir dinheiro vivo para o pagamento de propinas".<ref>{{citar web|url=https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/506851/noticia.html?sequence=1|título=Lava-Jato mira acusado no escândalo dos precatórios|acessodata=26 de abril de 2017|publicado=Senado Federal}}</ref>
 
 
 
Lucas foi beneficiado por um [[indulto]] concedido pelo então presidente [[Michel Temer]]. Atualmente alega ter sido coagido a fazer suas delações, considerando sua prisão um ato de tortura. Alega também ser constantemente coagido a refazer sua delação por juízes e magistrados. Considera sua prisão uma arbitrariedade por parte da [[Operação Lava Jato]].{{Carece de fontes|data=novembro de 2023}}{{Referências|col=2}}