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[[Imagem:Cartaz Construcao de Goiania.JPG|thumb|esquerda|upright|Cartaz incentivando a população brasileira a se mudar para Goiânia, a nova cidade.]]
 
Em 20 de dezembro de 1932, por força do decreto estadual número 2737, Pedro Ludovico criou uma comissão encarregada de escolher o local onde seria construída a nova capital,<ref name="ppref" /> presidida por D.&nbsp;Emanuel Gomes de Oliveira, então [[Diocese de Goiás|bispo de Goiás]]. Os trabalhos da comissão foram instalados em 3 de janeiro de 1933, quando o [[coronel]] Antônio Pireneus de Souza, um de seus membros, sugeriu a escolha de três técnicos (os engenheiros João Argenta e Jerônimo Fleury Curado e o médico Laudelino Gomes de Almeida) para realizarem os estudos das condições topográficas, hidrológicas e climáticas das localidades de Bonfim (atual [[Silvânia]]), Pires do Rio Ubatan (atual vila de Egerineu Teixeira, em [[Orizona]]) e [[Campinas (Goiás)|Campinas]] (atual bairro de Goiânia).<ref name="IBGE" /> O relatório final da comissão apontou uma [[fazenda]] localizada nas proximidades do povoado de Campinas como local ideal para a edificação da futura capital.<ref name="ppref" /> O relatório da comissão, após ser submetido ao parecer dos engenheiros [[Armando de Godoy]], Benedito Neto de Velasco e Américo de Carvalho Ramos, foi encaminhado a Pedro Ludovico. Apesar da forte campanha antimudancista, o interventor decidiu que a capital seria construída na região de Campinas. [[Andrelino Rodrigues De Moraes|Andrelino Rodrigues de Moraes]], que era o prefeito de Campinas em 1933, aceitoaceitou a proposta e decidiu doar 50 alqueires das suas terras para a construção da cidade. O terreno correspondia ao que hoje é a Praça Cívica, se estendendo até a Avenida Anhanguera e Praça do Cruzeiro.<ref name="IBGE" /><ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/01/20/apos-86-anos-familia-que-doou-terras-para-construcao-de-goiania-ganha-direito-a-receber-restante-do-pagamento-por-terreno.ghtml|titulo=G1 Globo|data=2020}}</ref>
[[Imagem:Planta do Sector Sul - 1, Acervo do Museu Paulista da USP (cropped).jpg|thumb|esquerda|upright|Projeto original do Setor Sul.]]
O decreto estadual número 3359, de 18 de maio de 1933, escolheu a região às margens do córrego Botafogo, compreendida pelas fazendas Crimeia, Vaca Brava e Botafogo, no então município de Campinas, para a edificação da nova capital de Goiás.<ref name="IBGE" /> Em 6 de julho do mesmo ano, Pedro Ludovico assinou um decreto encarregando o arquiteto urbanista [[Attilio Corrêa Lima]] da elaboração do projeto da nova capital em estilo ''art déco''. Armando de Godoy reformularia o projeto original, inserindo o parcelamento do [[Oeste (Goiânia)|Oeste]] e fortes mudanças no arruamento do bairro [[Sul (Goiânia)|Sul]], concebendo tal área sob forte inspiração do movimento das [[Cidade jardim (teoria)|cidades-jardim]], teoria fundada pelo urbanista [[Ebenezer Howard]]. Em 1935, Armando assinou o [[plano diretor]] de Goiânia. A partir do plano, executado pelos engenheiros Jerônimo e Abelardo Coimbra Bueno, abriram-se três avenidas principais ([[Avenida Goiás (Goiânia)|Goiás]], [[Avenida Araguaia|Araguaia]] e [[Avenida Tocantins|Tocantins]]), as quais confluem para a parte mais elevada do terreno do [[Centro (Goiânia)|Centro]], onde por sua vez foi erigido o [[Palácio das Esmeraldas]], sede do governo estadual. Uma quarta avenida principal (Paranaíba) foi aberta perpendicularmente às três avenidas mencionadas, conectando o Parque Botafogo ao antigo aeroporto (localizado no atual bairro [[Aeroporto (Goiânia)|Aeroporto]]).<ref name="ppref" /><ref>{{citar web|url=http://www.goiania.go.gov.br/html/principal/goiania/locaishistoricos/locaishistoricos.shtml|título=Locais Históricos|acessodata=7 de março de 2012|autor=Prefeitura de Goiânia|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303230629/http://www.goiania.go.gov.br/html/principal/goiania/locaishistoricos/locaishistoricos.shtml|arquivodata=2016-03-03|urlmorta=no}}</ref>