Movimento negro no Brasil: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Depois da Nigéria existe mais negros na Etiópia, com 118 milhões de habitantes. Além disso o número de negros brasileiros é geralmente inflado ao incluir os pardos.
Etiquetas: Revertida Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Linha 7:
 
Apesar dessas importantes conquistas, o movimento negro está longe de ter alcançado todos os seus objetivos. Uma grande parcela da população ainda é [[racista]] e resiste à ideia da igualdade, o [[preconceito]] está amplamente disseminado na sociedade e todos os indicadores sociais, culturais e econômicos mostram que o negro permanece discriminado e em significativa desvantagem em relação ao branco.<ref>{{Citar web|url=https://www.cartacapital.com.br/sociedade/seis-estatisticas-que-mostram-o-abismo-racial-no-brasil/|titulo=Seis estatísticas que mostram o abismo racial no Brasil|data=2017-11-20|acessodata=2022-11-22|website=CartaCapital|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes/47/atlas-da-violencia-2017|titulo=Atlas da Violência 2017|acessodata=2022-11-22|website=[[IPEA]]|citacao=De cada 100 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 71 são negras. Jovens e negros do sexo masculino continuam sendo assassinados todos os anos como se vivessem em situação de guerra.}}</ref> Essa realidade se estende ao campo da educação, território que apesar de ser marcado por lutas e avanços, ainda enfrenta muitos desafios. Mesmo após a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas a partir do ano de 2003, ainda é necessária a produção de argumentos para poder afirmar que o racismo de fato existe no Brasil. Além disso, há estudos que confirmam que quando a história do povo negro no Brasil é trabalhada em sala de aula, apenas escravidão e abolição são mencionadas com relevância, ignorando a literatura africana e seu contexto cultural. Durante a pandemia do coronavírus, que exigiu medidas de segurança de isolamento social e o ensino emergencial remoto, evidenciou-se ainda mais as disparidades socioeconômicas, educacionais e raciais.<ref>{{citar periódico |url=https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/40739 |titulo=A trajetória dos movimentos negros pela educação: conquistas e desafios |data=14-02-2022 |acessodata=30-03-2022 |jornal=Revista Linhas Críticas |publicado=Universidade de Brasília |ultimo=Sabino |primeiro=Geruza |ultimo2=Calbino |primeiro2=Daniel |pagina=e40739 |ultimo3=Lima |primeiro3=Izabel |volume=28}}</ref>
 
O Brasil tem a segunda maior população mundial da [[diáspora africana]] depois da [[Nigéria]].<ref>[https://nacla.org/black-politics-resistance-brazil NACLA sobre afro-brasileiros]</ref><ref>[https://theconversation.com/covid-19-is-deadlier-for-black-brazilians-a-legacy-of-structural-racism-that-dates-back-to-slavery-139430 Conversa sobre afro-brasileiros]</ref>
 
== Resistência negra pré-abolição ==