Linha A do Metro de Buenos Aires
A Linha A do Metropolitano de Buenos Aires também identificada como Linha Azul, foi aberta ao público em 1 de dezembro de 1913, tornando-se o primeiro sistema metroviário da América Latina e do Hemisfério Sul.
É a mais antiga das atuais 6 linhas que compõem o sistema de metro de Buenos Aires. Conta com um total de 18 estações ao longo de 10,7 km linha, toda ela construida subterrânea.
O seu traçado acompanha a Avenida de Maio e parte da Avenida Rivadavia.
História
"Desde la época en que los tranvías a caballo salían de la 'Agencia Central' en la calle Cuyo 34 para terminar su recorrido en la Plaza del Once, sólo han pasado cuarenta y tres años, y, sin embargo, tan grande ha sido el desarrollo de la metrópoli en ese [...] tiempo - insignificante en la vida de un pueblo- que a saltos de gigante hemos pasado de los 24 coches que 'corrían' entre las siete de la mañana y las once de la noche, al grandioso subterráneo que dentro de dos días se inaugura, en los que 'volarán' trenes innumerables cada tres minutos y de los que, en la Estación Congreso y en la Estación Once, se podrá combinar con las múltiples líneas que constituyen la notable red de tranvías a nivel con que ya cuenta Buenos Aires"— Revista Caras y Caretas, 28 de noviembre de 1913.
Plaza de Mayo | |
Perú | |
Piedras | |
Lima | |
Sáenz Peña | |
Congreso | |
Pasco | |
Alberti | |
Plaza de Miserere | |
Cor das faixas de identificação em 1913 |
Na primeira década do século XX, na cidade de Buenos Aires o tráfego urbano aumentou significativamente devido ao aumento da população. Em 1903 a cidade tinha 895.381 habitantes, e circulavam 4.791 veículos de tração animal e 60 automóveis, em dez anos a população pulou para 1.457.885 pessoas e a metrópole contava com 6.211 veículos tracionados e 7.438 carros automotores. Este fato fez com que o Congresso da Nação Argentina emitisse uma lei permitindo que a empresa Ferrocarril del Oeste (FCO) (atual Ferrocarril Domingo Faustino Sarmiento) construir uma linha ferroviária de via dupla subterrânea para transporte de cargas a região oeste da cidade e o porto. A prefeitura da Cidade de Buenos Aires por seu lado, autorizou a Compañía de Tranvías Anglo Argentina (CTAA) responsável por 80% do transporte público com a utilização de bondes na época, a construir uma linha subterrânea para o transporte de passageiros. O trecho a ser construido ligava a Praça de Maio até a Plaza Miserere. O traçado das duas linhas se cruzavam. O impasse foi superado com a construção da linha para cargas a uma profundidade maior, da futura linha do metro. As obras foram iniciadas em 15 de setembro de 1911, e ficaram a cargo da empresa construtora alemã Philipp Holzmann & Cía e empregaram 1.500 trabalhadores durante 26 meses [1].
As estações tinham cem metros de plataforma e eram identificadas por um friso colorido, face ao elevado nível da analfabetismo da época. O primeiro trecho colocado em operação tinha 9 estações indo da Estação Plaza de Mayo até Estação Plaza de Miserere.
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Construção da Línea A (Subterráneo Buenos Aires) (1911).
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Interior de um trem da línea "A", modelo La Brugeoise de fabricação belga, em operação desde 1913.
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Tunel de acesso a Estação Puan (Subterráneo Buenos Aires) (2008).
Estações
P. de Mayo - Carabobo |
- Domingo Tejera, Subterráneos de Buenos Aires, 1993
Referências
- ↑ enelSubte. «Subterráneos de Buenos Aires: 95º Aniversario». Consultado em 18 de outubro de 2010
Ligações externas
- «Metrovías S.A., site oficial.» (em espanhol)
- «Subterráneos de Buenos Aires.» (em espanhol)
- «La página de la Asociación Amigos del Tranvía.» (em espanhol)
- «Los coches de la Linea "A", Eternos compañeros, SoloBUS.ar.» (em espanhol)