Banco Montepio

A Caixa Económica Montepio Geral, Caixa Económica Bancária, S.A. (CEMG) é uma instituição de crédito que se apresenta sob a designação comercial de Banco Montepio (BP).

Banco Montepio
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Razão social Caixa Económica Montepio Geral, caixa económica bancária, S.A.
Slogan Valores que crescem consigo
Atividade Banca
Fundação 1844
Sede Rua Castilho, n.º 5, 1250-066 Lisboa, Portugal
Pessoas-chave Carlos Tavares (Presidente do Conselho de Administração)
Pedro Leitão (Presidente da Comissão Executiva)
Acionistas Montepio Geral – Associação Mutualista (99,99%) outros (<0,1%)
Website oficial www.bancomontepio.pt

O Banco Montepio é a instituição financeira mais antiga de Portugal e única no panorama financeiro nacional pela sua origem e base mutualista e, consequentemente, pela sua vocação de instituição de poupança e de disponibilização de serviços financeiros universais para os clientes particulares, em todas as fases do seu ciclo de vida, para todos os clientes do setor empresarial e para as instituições da economia social e empreendedores sociais.

Apostou na transformação digital, sem nunca esquecer a importância da proximidade física, por isso em 2019 abriu 7 balcões de proximidade e conveniência, um novo conceito que pretende servir as populações de zonas menos urbanas. Num dos mais de 300 balcões de norte a sul do país e ilhas, em bancomontepio.pt, na app, ou através do serviço M24, o Banco Montepio está cada vez mais perto da comunidade em que se insere ou de todos os que podem beneficiar ou procurar os seus serviços.

1. História

1.1. Fundação

Foi no dia 24 de março de 1844 que a Caixa Económica de Lisboa – como entidade anexa ao Montepio Geral – Associação Mutualista – abriu as suas portas. O evento tornou-se público através de notícia publicada no jornal O Grátis nas edições de 18 e 22 de março:


«A Direcção do Montepio Geral, autorizada por Carta Régia de 4 de Janeiro de 1844, anuncia que vai instalar a Caixa Económica na Casa da Sociedade, na Rua da Oliveira ao Carmo, n.º 65. Na mesma Caixa serão recebidos, em todos os domingos, das 10 horas da manhã, até à 1 hora da tarde, a começar em 24 do corrente, todas as quantias que nela queiram depositar-se, sendo 100 réis, a menor que se recebe. Todas as quantias depositadas, desde 1$000 réis e excedentes, vencem juro anual de 3 por cento e são restituídas, no todo ou em parte, com juros vencidos, quando reclamados pelos depositantes».


No seu primeiro dia de atividade, a Caixa Económica recebeu 38 depositantes que deixaram nos seus cofres a quantia de 65$800 réis. No fim deste primeiro ano, tinha em sua posse 2 921$000 réis, correspondentes a 276 depósitos.

Em 1845, a Caixa Económica de Lisboa instala-se na Rua Áurea, passando a possuir uma casa forte, continuando a receber depósitos apenas ao domingo, dia de descanso semanal. No ano de 1857, começa a funcionar aos dias de semana no horário de funcionamento do Montepio Geral.


1.2. Início da expansão geográfica

Uma das razões para o fortalecimento da então chamada Caixa Económica de Lisboa foi o seu alargamento para fora de Lisboa e Porto no período revolucionário. A partir dos anos 30, os bancos Portugueses alargaram a sua esfera de influência para além das principais praças financeiras, abrindo sucursais longe da casa-mãe. Em 1931 abriu a primeira filial no Porto que ganhou importância no final dos anos 30 e rapidamente ganhou emancipação em relação à casa-mãe.

A ideia de abrir balcões nas diferentes capitais de distrito foi aprovada em 1943, mais tarde do que a maioria dos outros bancos, no entanto o projeto levou anos a concretizar-se devido à dificuldade em obter a autorização do Governo.

A primeira autorização conseguida foi relativa à cidade de Évora e o balcão foi inaugurado em 1946 com competências para realizar operações de depósito, transferências e empréstimos hipotecários.

Três anos mais tarde, é inaugurado o Balcão de Faro e em 1953 o de Coimbra.


1.3. Consolidação e crescimento

Os anos que se seguiram foram anos de crescimento e no final de 1990 eram já 38 os balcões que recebiam os clientes da Caixa Económica, cobrindo os principais centros do Continente e da Região Autónoma da Madeira.

O ano de 1984 ficou marcado pelo lançamento da primeira rede de caixas automáticas de transferência de fundos (ATM) sob a designação de «Chave 24», que em 1990 contava com 58 unidades ATM, igualmente espalhadas por todo o país. 

Ao longo da sua história foram três as aquisições realizadas por esta instituição bancária: em 1970 dá-se a aquisição da Caixa Económica Madeirense, em 1995 da Caixa Económica Açoreana e mais recentemente, em 2010, a aquisição de empresas do grupo Finibanco, incluindo crédito especializado e gestão de fundos de investimento imobiliário.

Atualmente, o Banco Montepio – designação comercial adotada em 2019 – tem a sua sede na Rua Castilho n.º 5, em Lisboa e conta com uma rede de 332 balcões em território nacional e 5 escritórios de representação no Canadá, nos Estados Unidos da América, em França, na Alemanha e na Suíça, nas cidades de Toronto, Newark, Paris, Frankfurt e Genebra, respetivamente.[1]


1.4. Denominação

Fundada em 1844 como Caixa Económica de Lisboa, em 1989 altera a sua denominação para Caixa Económica Montepio Geral. O ano de 2017 fica marcado pela transformação em Sociedade Anónima – de acordo com o Decreto-Lei n.º 190/2015 – passando o seu capital social a ser representado por ações. Em 2019, altera a sua designação comercial para Banco Montepio.

2. Modelo de Governo

A transformação do Banco Montepio em Sociedade Anónima – ocorrida em 2017 de acordo com o Decreto-Lei n.º 190/2015 que aprova o regime jurídico das caixas económicas – marca a alteração dos seus estatutos e consequente modelo de governo.

Antes da transformação em Sociedade anónima, o capital do Banco Montepio era constituído por Capital Institucional (2.020 milhões de euros) correspondente a entregas em dinheiro do Montepio Geral Associação Mutualista e Fundo de Participação (400 milhões de euros dos quais 85,4% detidos pelo Montepio Geral Associação Mutualista). No dia 14 de setembro de 2017, o Banco Montepio foi transformado em Sociedade Anónima, tendo o Fundo de Participação e o Capital Institucional sido convertidos em ações ordinárias representativas do capital social.[2]

Seguiu-se a oferta pública de aquisição (OPA) do Montepio Geral Associação Mutualista (MGAM) e a aquisição potestativa que permitiram ao MGAM deter os 100% das ações a partir de novembro de 2017. Desde 31 de dezembro de 2018, representado por ações nominativas escriturais, detido em 99,99% por esta associação, estando o capital remanescente disperso por cerca de 40 entidades da economia social detentoras de uma participação no capital social inferior a 0,1%.[3]


Em 2018, o Banco Montepio alterou a natureza do modelo de governo, passando de um modelo dualista para um modelo monista (anglo-saxónico) com um Conselho de Administração que inclui a Comissão de Auditoria (eleita entre os seus membros não executivos) e um Revisor Oficial de Contas. O Banco Montepio concretiza desta forma, o último passo de um processo de renovação do seu quadro jurídico de atuação.[4]


2.1.    Estatutos

Os Estatutos atualmente em vigor poderão ser consultados no site do Banco: www.bancomontepio.pt.


2.2.    Políticas e Regulamentos

As Políticas e regulamentos do Banco Montepio poderão ser consultados no site do Banco:  https://www.bancomontepio.pt.

3. Marca

Em 2019, o Banco Montepio mudou de imagem. O Pelicano – símbolo da instituição desde o primeiro dia – ficou cravado no futuro. A pose protetora deu lugar a uma nova postura corporal. De cabeça erguida e peito exposto o Pelicano está mais forte e confiante.

A tradição centenária da marca Montepio e o orgulho pela sua singularidade no panorama nacional garante o posicionamento de instituição experiente, positiva e determinada, humana, próxima e solidária.


3.1.    Identidade

 

Banco Montepio é uma marca de evolução, ancorada numa história com quase dois séculos. A sua imagem atual reflete uma nova visão para o futuro, que a instituição encara com confiança, ambição e segurança, mas em que o essencial não muda: os valores que sempre a caraterizaram. A portugalidade, a tradição, a proximidade, a solidez, a confiança, transparência, inovação e inclusão permanecem, como a razão de ser e a alma do Banco Montepio.

Na nova imagem, o pelicano evoluiu, levantou a cabeça, ergueu o peito, ganhou asas e assumiu uma nova postura e atitude, mais forte, confiante e de olhos postos no futuro.


O património cromático da marca mantém-se, num jogo de cores entre o azul legado, herdado da história do Montepio, que transmite confiança, segurança e determinação, e o novo amarelo otimista, mais estimulante e enérgico, a simbolizar proximidade, inovação e renovação.[5]


Estes são os atuais elementos visuais do Banco Montepio, a marca do banco português mais antigo, que tem uma base mutualista e solidária, caracterizado pela sua independência e onde a tradição convive de bem perto com a inovação. Um banco que nasceu diferente e faz a diferença na vida das pessoas, das famílias, das empresas e das instituições do setor social.


3.2.   Sob o signo do pelicano

A evolução do logótipo mostra bem como a tradição e inovação se fundem para dar corpo à marca Banco Montepio: em 1840 era o pelicano debruçado sobre as suas crias que acolhia os primeiros associados do Monte Pio dos Funcionários Públicos, e que a partir de 1844 passou a cuidar da mesma forma dos clientes da então Caixa Económica de Lisboa, que passou depois a Caixa Económica Montepio Geral.


E o pelicano nunca mais abandonou a instituição, embora tenha sofrido várias mutações ao longo dos anos, tanto gráficas como conceptuais. O pelicano foi aparecendo sozinho ou acompanhado pelas suas crias – umas vezes quatro, outras três ou apenas uma – às vezes a alimentá-las, dependendo da mensagem que se queria reforçar em cada momento, dando mais destaque à família ou ao indivíduo.[6]


Em 2004, depois de quase 20 anos em que o pelicano aparecia sozinho, o logótipo recuperou uma das crias, e com ela reforçou a emotividade e a ideia de auxílio mútuo, proteção e relacionamento pessoal, espelhadas na assinatura ‘Há valores que duram sempre’. Em 2006, um novo rebranding mantém o pelicano e a sua cria, e é introduzido o amarelo, que permanece até hoje, embora num tom mais otimista e estimulante. A assinatura da marca evoluiu para ‘Valores que crescem consigo’, a mesma que hoje representa o posicionamento do Banco Montepio, com uma imagem do pelicano confiante e virado para o futuro.[7]

4. Sustentabilidade

A Comissão de Governo Societário, Ética e Sustentabilidade foi criada em 27 de junho nos termos do art.º 18º do Regulamento do Conselho de Administração.[8]


Com o principal objetivo de reforçar o posicionamento do Banco Montepio como instituição de referência na área da sustentabilidade, dispõe de uma Direção dedicada à Economia Social, Setor Público, Microcrédito, Empreendedorismo Social e Sustentabilidade.


A sua estratégia de responsabilidade social, incorporada na estratégia definida pelo Grupo Montepio para o horizonte 2019-2021, assenta no desenvolvimento sustentável como propulsor da mudança e reconhece quatro eixos de atuação:

  • Afirmação da identidade: promover a consolidação da sustentabilidade económica e afirmar o Banco Montepio como estrutura da banca ética e posicionar a instituição como o banco da Economia Social;
  • Focalização nas pessoas: manter e reforçar a humanização das relações entre o Grupo Montepio e os seus diversos stakeholders;
  • Cooperação, parceria e cadeia de valor: promover a cooperação e a parceria entre os diversos setores económicos e promover uma política ética de gestão de fornecedores, em prol do desenvolvimento sustentável do país;
  • Promoção ambiental: definir e implementar uma política de sustentabilidade ambiental.[9]


O Banco é um dos signatários da Carta de Compromisso para o Financiamento Sustentável em Portugal, um documento da responsabilidade do Grupo de Reflexão para o Financiamento Sustentável que é coordenado pelo Ministério do Ambiente e da Transição Energética, em parceria com os Ministérios das Finanças e da Economia, e que define o modo como o setor financeiro deverá integrar de forma mais profunda as preocupações ambientais e sociais na sua atuação.


Os compromissos assumidos:

  •  Promover o debate sobre a sustentabilidade e sobre os riscos e as oportunidades ambientais, sociais e de governação e considerar esses riscos e oportunidades na definição de estratégias.
  • Integrar critérios ambientais, sociais e de governação nas análises de financiamento e investimento.
  • Acompanhar a revisão dos critérios da PME Líder e da PME Excelência, para que possam integrar os temas da sustentabilidade.
  • Promover formação interna em financiamento sustentável.
  • Participar nos trabalhos do Grupo de Reflexão para o Financiamento Sustentável.

A instituição tem assento nas seguintes representações externas:

APB – Associação Portuguesa de Bancos Vogal da Direção
Comité de Responsabilidade Social do ESBG - European Savings Banks Group Membro do Conselho

Membro do Comité de Coordenação

JAP - Junior Achievement Portugal

Ministério do Ambiente e da Transição Energética

Membro da Direção

Membro do Grupo Técnico de Reflexão para o Financiamento Sustentável


O desempenho do Banco Montepio em matéria de sustentabilidade é anualmente apresentado no Relatório de Sustentabilidade do Grupo Montepio, preparado segundo as Diretrizes de Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), e visa comunicar, a todos os stakeholders, a performance do grupo nesta matéria.

5. Grupo Banco Montepio

O Banco Montepio é detentor de um conjunto de participações de capital em entidades que não só permitem uma oferta abrangente e diversificada de produtos e serviços bancários e financeiros, como contribuem com os seus resultados para os fins mutualistas.

5.1.    Montepio Holding, SGPS, S.A.

A Montepio Holding, SGPS, S.A. anterior Finibanco – Holding, SGPS S.A. foi criada em 2001. Através da Montepio Holding, SGPS, S.A., o Banco Montepio detém a totalidade do capital social do Montepio Crédito – Instituição Financeira de Crédito, S.A., da Montepio Valor – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., e do Montepio Investimento, S.A. que se apresenta sob a designação comercial de Banco de Empresas Montepio. Detém também a participação de 80,22% no Finibanco Angola, S.A. e a totalidade do capital social e dos direitos de voto da SSAGINCENTIVE, Sociedade de Serviços Auxiliares e de Gestão de Imóveis, S.A.   

Neste contexto, o Grupo Banco Montepio posiciona-se como um grupo bancário e financeiro diversificado e alinhado com a sua natureza e finalidades mutualistas que lhe conferem características únicas e um posicionamento singular nos setores de atividade em que atua e na sociedade portuguesa.


5.1.1      Montepio Crédito

O Montepio Crédito - Instituição Financeira de Crédito, S.A., - anteriormente designada por Finicrédito S.A. e que mudou de nome após aquisição do Finibanco S.A. - é uma empresa de referência no setor do crédito especializado do Grupo Banco Montepio, constituída em 1992, tendo como missão disponibilizar aos clientes e parceiros, produtos e serviços de crédito ao consumo que lhes proporcionem completa e global satisfação, criando valor para os associados do Montepio Geral - Associação Mutualista e para os restantes stakeholders.


5.1.2      Montepio Valor

A Montepio Valor – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., anterior Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., foi constituída em 1997 e tem por objeto a gestão de fundos de investimento imobiliários destacando-se, neste contexto, o Valor Prime (Fundo Aberto), três fundos de arrendamento habitacional (FIIAH) e diversos fundos fechados de subscrição particular. Os ativos sob gestão ascendem a cerca de 500 milhões de euros correspondentes a uma quota de mercado de cerca de 5%. Esta sociedade passou a ser regulada exclusivamente pela CMVM e reformulado o objeto para a gestão de organismos de investimento coletivo.

5.1.3      Banco de Empresas Montepio

O Montepio Investimento, S.A., anterior Finibanco S.A., e que se apresenta atualmente sob a designação comercial de Banco de Empresas Montepio, foi formalmente constituído como Instituição de Crédito em junho de 1993, mas a sua origem remonta a 1989, data de fundação da sua antecessora, a Finindústria – Sociedade de Investimentos e Financiamento Industrial, SA.. Presta serviços bancários e financeiros nas áreas de banca corporate e banca de investimento – corporate finance, serviços de assessoria, mercado de capitais, estruturação de financiamentos e estudos setoriais – num único banco.

5.1.4      Finibanco Angola

O Finibanco Angola, S.A. foi constituído em 2007 e é um banco de cariz universal de apoio às pequenas e médias empresas, aos particulares e ao comércio externo angolano, que procura alicerçar a sua vantagem competitiva na qualidade do seu serviço. No âmbito da sua estratégia, o Finibanco Angola procura aconselhar e financiar clientes particulares e microempresas promovendo iniciativas empresariais viáveis.

5.1.5      SSAGINCENTIVE

A SSAGINCENTIVE, Sociedade de Serviços Auxiliares e de Gestão de Imóveis, S.A. tem por objeto a transação e gestão de imóveis indispensáveis à instalação e funcionamento das instituições de crédito e ou sociedades financeiras suas acionistas e ou das sociedades que com elas se encontrem em relação de domínio ou de grupo, bem como a gestão e a compra para revenda de imóveis adquiridos por estas entidades em resultado do reembolso de crédito próprio das mesmas.


5.1    Banco Montepio Geral Cabo Verde

O Banco Montepio Geral – Cabo Verde, Sociedade Unipessoal, S.A., com sede na cidade da Praia em Cabo Verde, foi constituída em 7 de setembro de 2005. Este banco tem por objeto exclusivo o comércio bancário em geral, com não residentes, disponibilizando uma oferta abrangente de produtos e serviços financeiros especializados para os segmentos de particulares, institucionais e empresas com vocação internacional, soluções de aforro e poupança diversificadas, bem como soluções de gestão da tesouraria e do risco.[10]

Ligações externas

Referências

  1. «Relatório e Contas do Banco Montepio 2019» (PDF). Banco Montepio. 2019. p. 26 
  2. «Relatório e Contas do Banco Montepio 2017» (PDF). Banco Montepio. 2017. p. 16 
  3. «Relatório e Contas do Banco Montepio 2018» (PDF). Banco Montepio. 2018. p. 570 
  4. «Relatório e Contas do Banco Montepio 2018» (PDF). Banco Montepio. 2018. p. 10 
  5. «Relatório e Contas do Banco Montepio 2019» (PDF). Banco Montepio. 2019. p. 18 
  6. FRANCO, José Eduardo; HENRIQUES, António Castro (2015). «Capítulo Rol de dados – Mosaico evolutivo da simbologia do logotipo institucional». Sob o signo do Pelicano: história do Montepio Geral (1840-2015). [S.l.]: Imprensa Nacional Casa da Moeda. p. 605 
  7. «Relatório e Contas do Banco Montepio 2019» (PDF). Banco Montepio. 2019. p. 18 
  8. «Relatório e Contas do Banco Montepio 2019» (PDF). Banco Montepio. 2019. p. 13 
  9. «Relatório e Contas do Banco Montepio 2019» (PDF). Banco Montepio. 2019. p. 55 
  10. «Relatório e Contas do Banco Montepio 2019» (PDF). Banco Montepio. 2019. p. 17