Política de Macau: diferenças entre revisões
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''Ver também: [[Sufrágio indirecto]]''
Em [[Macau]], tradicionalmente, aqueles que querem lutar por uma determinada causa (não necessariamente uma causa política) organizam-se, formando [[associação|associações]]. Existem
A [[Lei Básica da RAEM]] protege a [[liberdade de associação]] e de participar em associações <ref>''Artigo 27º da Lei Básica da RAEM''</ref>. Mas, infelizmente, estima-se que só cerca de 8% da população total da RAEM é que participa nas actividades associativas, revelando uma fraca participação popular na política e na vida [[civismo|cívica]]. E mais, na maioria dos casos, esta forma de participação associativa possibilita um grande grau de controlo por parte do [[Governo da RAEM|Governo]], através da prática discricionária de subsídios, e das forças pró-[[Pequim]] e pró-Governo e da [[oligarquia]] empresarial de Macau, que se espelham e perpetuam nos órgãos sociais e dirigentes de muitas associações, principalmente as de interesse empresarial, assegurando assim um meio para defender os seus interesses particulares visto que estas instituições podem adquirir o direito de eleger deputados por [[sufrágio universal]] [[sufrágio indirecto|indirecto]] para a [[Assembleia Legislativa de Macau|Assembleia Legislativa]] e de escolher os membros da ''Comissão Eleitoral'' que escolhe o [[Chefe do Executivo de Macau|Chefe do Executivo]]. E por consequência, a maioria destas associações que têm o direito de voto por sufrágio indirecto (visto que nem todas as associações e organizações locais têm o direito de votar por não respeitar todas as condições para serem registadas como eleitores colectivos) são pró-Pequim (ou pró-China) e pró-Governo.
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