Pastel de Tentúgal: diferenças entre revisões

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Nos anos 80 do século XIX já era conhecida a sua confeição no Convento e comercializados à sua porta, aos domingos após as cerimónias religiosas.
 
No início dos anos 90 do século XIX a Hospedaria da Dona Maria da Conceição Faria (1851-1940), única no caminho de Charrete de [[Coimbra]] à [[Figueira da Foz]], inicia a confeição e comercialização dos Palitos Folhados como complemento à prestigiada cozinha aí praticada onde se distinguia o Cabrito e o Lombo de Porco assados no forno e a [[Lampreia]] na época.
 
A receita e o modo de confeição são ensinados à Dona Conceição Faria por uma familiar, auxiliar no [[Convento]] e prática na confeição da doçaria.
 
O seu aspecto e gosto refinado, a qualidade e sobretudo a divulgação dos Palitos Folhados da Dona Conceição Faria, levou à alteração da sua designação logo nos primeiros tempos, associando ao “Pastel”, o nome da Vila, criando e popularizando assim o “Pastel de Tentúgal”.
 
No século XX a Hospedaria mantem as suas características e após a implantação da [[República]] em 1910, Portugal conhece um grande desenvolvimento com a construção de estradas e o aparecimento dos primeiros Automóveis. Nos anos 20 a 40, os Pastéis de Tentúgal tiveram grande incremento e divulgação, devido às frequentes visitas da classe abastada e de professores e estudantes da Universidade de Coimbra, que vinham à Pastelaria-Hospedaria da Dona Conceição Faria apreciar os seus manjares e posteriormente divulgavam as qualidades dos Pastéis de Tentúgal, que levavam para todo o País após terminados os seus cursos.
 
A partir do início dos anos 20, é a sua filha, Dona Branca Faria Delgado (1894-1982) que dá grande incremento, divulgação e prestígio aos Pastéis de Tentúgal e manteve a casa até ao início dos anos 80.
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[[Categoria:Doces de Portugal]]
[[categoria:Doçaria]]
[[Categoria:Tentúgal]]