Myrica faya: diferenças entre revisões
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A espécie foi cultivada na Macaronésia para formação de abrigos em cortina para protecção contra o vento de laranjais e vinhedos, tendo declinado com a introdução de espécies de crescimento mais rápido, nomeadamente o [[incenseiro]] (também conhecido, por analogia, como [[faia-do-norte]])<ref>[[Erik Sjögren]] (1973), “Recent changes in the vascular flora and vegetation of the Azores Islands”. ''Memórias da Sociedade Broteriana'', 22, 5-453.</ref>. Nas Canárias foi utilizada como ''cama'' para gados, produzindo um [[estrume]] de boa qualidade.
==Ocorrência==
A [[espécie]] é nativa dos arquipélagos da [[ilha da Madeira|Madeira]], [[Canárias]] e [[Açores]], ocorrendo, com estatuto incerto, no [[sudoeste]] da [[Península Ibérica]], em particular em matos litorais. Esta espécie foi introduzida no [[Hawai]]
A faia-da-terra dominou as florestas costeiras dos [[Açores]] e [[Região Autónoma da Madeira|Madeira]], como membro frequente da comunidade de ''[[Fetusca petraea]]'' e dos matos de [[laurissilva]], mas subindo até 500 m e ocasionalmente, acima dos 700 m de altitude (na [[ilha do Pico]] sobe a 1 000 m, tomando aí a forma de pequeno arbusto). Actualmente, a ''M. faya'' está ameaçada nos [[Açores]] pela invasão do seu [[habitat]] por ''[[Pittosporum undulatum]]'', processo facilmente observável nas escarpadas costeiras, pois a folhagem verde-claro do incenseiro contrasta fortemente com o verde-escuro da faia-da-terra. Em mantos de lava, abaixo dos 500 m, a faia foi praticamente expulsa e substituída pelo incenseiro e as poucas populações de faia, que ainda subsistem ao longo da costa, necessitam de protecção]])<ref>[[Erik Sjögren]] (1973), “Recent changes in the vascular flora and vegetation of the Azores Islands”. ''Memórias da Sociedade Broteriana'', 22, 5-453.</ref>.
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=={{Veja também}}==
*[[Laurissilva]]
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