Música ficta: diferenças entre revisões

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''Musica Ficta'' (do latim, música falsa ou simulada; sinônimo de ''falsa mutatio'', ''coniuncta'') referia-se a alterações [[cromáticas]] de altura, não notadas na partitura, que deveriam ser realizadas pelo executante.
 
Estes termos foram usados por teóricos do fim do século XII até o século XVI, a princípio, em oposição a "musica recta" ou "musica vera", para designar extensões falsas do sistema de [[Policorde#Hexacorde|hexacordes]] contidas na chamada mão Guidoniana (em homenagem ao teórico [[Guido d'Arezzo]]).
 
No uso moderno, o termo ''musica ficta'' é largamente aplicado a todas as inflexões não-notadas, inferidas de um contexto, para acidentes sugeridos por editores ou "performers" . Editores costumam colocar acidentes sugeridos por eles, no interesse dos executantes, acima das notas afetadas ou entre parênteses ou em tamanho pequeno, para distingui-los dos que originalmente constam dos manuscritos. (Sobre a colocação de acidentes pelos editores, veja especialmente Anglès, 1954; Hewitt, 1942; Jeppesen, 1927; Lowinsky, 1964 and 1967; J. Caldwell, Editing Early Music, Oxford, 1985.)