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'''Fabian von Schlabrendorff''' ([[1 de Julho]] de [[1907]] – [[3 de Setembro]] de [[1980]]) foi um jurista [[alemanhaAlemanha|alemão]], um dos poucos líderes da [[resistência alemã|resistência]] ao [[nazismo|regime nazi]] que sobreviveu ao final da [[Segunda Grande Guerra|guerra]].
 
Schlabrendorff fez a vida como advogado até ser incorporado no exército alemão na segunda guerra mundial, como tenente reservista. Como muitos outros, não era favorável ao regime de [[Adolf Hitler]], que via como um perigo para a nação alemã. As suas opiniões políticas aproximaram-no do círculo da resistência no exército, liderada por diversos oficiais da [[Wehrmacht]] e [[Abwehr]]. Quando chegou a hora de entrar no serviço militar activo, foi recrutado como adjunto do Coronel [[Henning von Tresckow]] (mais tarde General), um dos cabecilhas da resistência. Tresckow passou a maior parte da guerra destacado na frente Leste e Schlabrendorff, mais livre para viajar com frequência, fazia a ligação entre o seu núcleo e os conspiradores de [[Berlim]], nomeadamente [[Ludwig Beck]], [[Carl Goerdeler]], [[Hans Oster]] e [[Friedrich Olbricht]]. Juntos planearam muitos atentados e golpes de estado, dos quais apenas dois foram levados à prática. Schlabrendorff foi instrumental na primeira das tentativas para assassinar Hitler, em Março de [[1943]], tendo sido o responsável pela introdução de explosivos disfarçados de garrafas de [[Cognac]] no avião que transportou o Führer de regresso à [[Alemanha]]. A bomba não detonou por falha do dispositivo de ignição.
 
Schlabrendorff esteve também envolvido no segundo, e mais conhecido, [[atentado de 20 de Julho]] de [[1944]], protagonizado por [[Claus von Stauffenberg]]. Mais uma vez, Adolf Hitler sobreviveu e a tentativa resultou numa caça aos conspiradores da resistência. Muitos, como Beck e Tresckow cometeram [[suicídio]], alguns foram execuadosexecutados sumariamente no dia seguinte, mas Schlabrendorff foi preso pela [[Gestapo]]. O interrogatório, acompanhado de tortura, levou alguns meses, sem que as forças de segurança conseguissem arrancar-lhe nenhuma informação. Finalmente, em Fevereiro de [[1945]], Schlabrendorff foi apresentado ao [[Volksgerichtshof]] (“Tribunal do Povo”) para enfrentar julgamento e uma inevitável pena de morte. Por mero acaso, a Força Aérea Americana realizou um bombardeamento sobre Berlim durante os procedimentos e a sessão teve que ser cancelada. Nunca seria reiniciada uma vez que [[Roland Freisler]], o juiz, morreu esmagado por uma trave na cave do edifício do tribunal que foi bombardeado. Provavelmente, foi o que salvou a sua vida: Freisler era um nazi convicto que mandou executar cerca de 90% dos réus presentes ao seu tribunal especial para crimes políticos.
 
Entre Fevereiro e o final da guerra, Schlabrendorff esteve aprisionado em vários [[campo de concentração|campos de concentração]], passando por [[campo de concentração de Sachsenhausen|Sachsenhausen]] e [[campo de concentração de Dachau|Dachau]], até ser libertado por tropas americanas em Maio de 1945.
 
Após a guerra, Schlabrendorff regressou à vida como jurista, tendo sido juízjuiz do Tribunal Constitucional da [[República Federal da Alemanha|Alemanha Ocidental]] entre [[1967]] e [[1975]]. Fabian von Schlabrendorff morreu em [[Wiesbaden]] em Setembro de [[1980]].
 
{{biografias}}
 
{{DEFAULTSORT:Schlabrendorff, Fabian von}}
[[Categoria:Resistência alemã]]
[[Categoria:Sobreviventes de campos de concentração nazis]]
 
[[de:Fabian von Schlabrendorff]]