Paulo da Portela: diferenças entre revisões

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{{Carnaval Carioca}}
'''Paulo Benjamin de Oliveira''' ou '''Paulo da Portela''' ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[18 de junho]] de [[1901]] — [[31 de janeiro]] de [[1949]]) foi um [[Samba|sambista]] [[brasil]]eiro.
 
== História ==
Era filho de Joana Baptista da Conceição e Mário Benjamin de Oliveira, sendo uma figura fundamental na história cultura brasileira nas décadas de 30 e 40. Paulo da Portela trabalhou como lustrador e participou de pequenas agremiações carnavalescas formadas por operários e funcionários públicos. Começou a freqüentar rodas de samba no subúbrio da [[cidade do Rio de Janeiro]] no início dos [[anos 20]].
 
 
Lustrador de móveis, compositor, Paulo da Portela fundou com [[Antônio Caetano]] e Antônio Rufino dos Reis, o '''[[Conjunto Oswaldo Cruz]]''' que era um Conjunto Carnavalesco de Oswaldo Cruz, que depois deu origem à '''Quem nos Faz é o Capricho''' e '''Vai Como Pode''' e, depois, à [[GRES Portela]].
 
 
Paulo da Portela foi um dos que mais lutaram para mudar a imagem estereotipada e preconceituosa que se tinha a respeito do sambista, de malandro e vagabundo, para a de artista de respeito. Para isso, ele impôs vestuário próprio para sua agremiação, e defendia que todos os portelenses estivessem devidamente vestidos com as cores da escola no dia do desfile. Foi o primeiro presidente da Portela e sua casa foi a primeira sede da escola, muito embora nesta época a sede não fosse nada além de um lugar para guardar os instrumentos.
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Porém, durante as tentativas dos [[Estados Unidos]] de construir uma "relação de boa-vizinhança" com os seus vizinhos da [[América do Sul]], Paulo da portela foi escolhido para ser o modelo da criação do personagem [[Zé Carioca]], bem como para representar o [[samba]] no exterior. Por conta disso a Portela excursionou pelos Estados Unidos, e acabou sendo apresentada no evento pelo próprio Paulo da Portela.
 
 
Ele ainda chegou a liderar a pequena escola [[Lira de Amor]], hoje extinta.
 
 
Por conta do seu desentendimento com a escola, Paulo da Portela compôs "O Meu Nome Já Caiu no Esquecimento" ("''chora Portela, minha Portela querida/ Eu te fundei, serás minha toda a vida''"). Cartola também fez na ocasião, um samba, "Sala de Recepção" ("''Aqui se abraça o inimigo/ como se fosse um irmão''"). Depois de sua morte, grupos como o Rosa de Ouro e A Voz do Morro e intérpretes como Paulinho da Viola e Monarco realizaram gravações de suas músicas mais famosas, como "Cocorocó", "Pam-pam-pam-pam", "Guanabara (Cidade-mulher)" e "Quitandeiro". Seu nome é também lembrado em sambas como "Passado de Glória" (Monarco) e "De Paulo da Portela a Paulinho da Viola" (Monarco/ Francisco Santana).