Francisco de Assis e Oliveira Borges: diferenças entre revisões

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[[Imagem:ViscondeG.jpg|thumb|right|O visconde de [[Guaratinguetá]] em 1872]]
[[Imagem:OBorges1.jpg|thumb|Brasão de armas do visconde de Guaratinguetá]]
 
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====Trabalho e Casamento====
 
Muito cedo Franciso de Assis foi obrigado a trabalhar para ajudar no sustento da família. Vendia na feira o produto colhido na pequena chácara que o pai possuia nos arredores da vila. Também aprendeu a pintar sob orientação paterna. Assim, aos dezesseis anos, o jovem ''Chico Pintor'', como era conhecido, foi chamado a [[Lorena]] para restaurar a capela do sítio da viuvinha, de quinze anos de idade, [[Ana Silvéria Umbelina do Espírito Santo]]. Tinha ela sido casada com um próspero comerciante que fora barbaramente assassinado. Antes de terminado o trabalho, os dois jovens já estavam apaixonados e logo ajustaram casamento, realizado em novembro de [[1826]]. Com o razoável dote da noiva, Francisco de Assis abriu um armazém, onde se vendia de tudo, no bairro da Capela, ou seja, na atual cidade de [[Aparecida]]. O local foi muito bem escolhido, pois já naquela época a afluência de romeiros era grande. Assim, o novo comerciante progrediu com rapidez.
 
====Crescimento do Patrimônio====
 
Em [[1829]] Borges já é proprietário de terras e de nove escravos que colhem trinta arrobas de café. Nessa época recebe a patente de alferes das ordenanças o que lhe conferia, na ausência de um capitão, suprema autoridade militar sobre o bairro da Capela. No mesmo ano é nomeado pela Câmara de Guaratinguetá fiscal dos caminhos e responsável pela sua conservação. Segundo o censo de [[1836]] já é dono de treze escravos e sete escravas que colhem setecentas arrobas de café. Com a renda da terra e do comércio é considerado um dos mais afortunados moradores da Capela.
 
Vai diversificando suas atividades comerciais: abre uma nova loja na estrada que segue para São Paulo a fim de atender viajantes e tropeiros; empresta dinheiro; compra, vende e revende bestas que vai buscar em [[Sorocaba]], necessárias para o transporte do café para o embarque no litoral. Esse comécio com animais seria dos mais lucrativos, dando origem a uma sociedade de Assis Borges com um de seus genros Francisco José Monteiro. E a medida que os negócios prosperam terras e mais terras vão sendo adquiridas e as lavouras de café se espalham pelos atuais municípios de Aparecida, Guaratinguetá, [[Lorena]] e [[Piquete]]. Para manter a produção e o cultivo nas várias fazendas, cresce concomitantemente a escravaria.
 
 
===Títulos===
 
Recebeu o título de barão de Guaratinguetá em [[2 de dezembro]] de [[1854]], de visconde em [[10 de abril]] de [[1867]] e as honras de grandeza em 17 de maio de 1871, tendo sido o único titular de Guaratinguetá. Foi ainda grande dignitário da [[Imperial Ordem da Rosa]] e deputado da 11ª Legislatura do Império (1856/1857).
 
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==Bibliografia==
* MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de. ''O Visconde de Guaratinguetá: Um titular do café no Vale do Paraíba''. São Paulo, Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1976. 295 págs.
* MAIA, Tom e HOLANDA, Sergio Buarque de. ''Vale do Paraíba - Velhas Fazendas'': São Paulo, Companhia Editora Nacional - EDUSP, 1975.
* RHEINGANTZ, Carlos G. ''Titulares do Império'': Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, 1960.
* TAUNAY, Afonso de E. ''História do Café'': Rio de Janeiro, Departamento Nacional do Café, 1939-1943, 15 vols.
* AZEVEDO FILHO, Bueno de Oliveira. ''O Visconde de Guaratinguetá'': Correio Paulistano, São Paulo, 19 de abril de 1938.
* SALGADO, José Augusto Cesar. ''Francisco de Assis e Oliveira Borges - Visconde de Guaratinguetá - Grande do Império'': Paulistânia, São Paulo, n.77, 1973.
 
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* MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de. ''O Visconde de Guaratinguetá: Um titular do café no Vale do Paraíba''. São Paulo, Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1976. 295 págs.
[[Categoria:Deputados do Império do Brasil]]
* MAIA, Tom e HOLANDA, Sergio Buarque de. ''Vale do Paraíba - Velhas Fazendas'': São Paulo, Companhia Editora Nacional - EDUSP, 1975.
* RHEINGANTZ, Carlos G. ''Titulares do Império'': Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, 1960.
* TAUNAY, Afonso de E. ''História do Café'': Rio de Janeiro, Departamento Nacional do Café, 1939-1943, 15 vols.
* AZEVEDO FILHO, Bueno de Oliveira. ''O Visconde de Guaratinguetá'': Correio Paulistano, São Paulo, 19 de abril de 1938.
* SALGADO, José Augusto Cesar. ''Francisco de Assis e Oliveira Borges - Visconde de Guaratinguetá - Grande do Império'': Paulistânia, São Paulo, n.77, 1973.
 
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[[Categoria:Grande dignitários da Imperial Ordem da Rosa]]
[[Categoria:História do Brasil]]
[[Categoria:Cafeicultores do Brasil]]
 
[[Categoria:Deputados do Império]]
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