Cidade Alta (Natal): diferenças entre revisões

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==História==
 
O sítio da futura cidade do [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]] foi escolhido por ser num chão elevado e firme à margem direita do [[Rio Potenji]]. Na praça André de Albuquerque, localizada no bairro, foram inaugurados, em [[1599]], o Pelourinho e a Igreja Matriz, com a celebração da primeira missa. Este lugar foi a primeira rua da cidade que, inicialmente, se chamava Rua Grande. Neste trecho, erguia-se a cadeia, com o Senado da Câmara e o sobrado do Governo. Havia ainda, a provedoria fiscal, depois Real Erário, e algumas igrejas, ainda hoje existentes, que constituem o sítio histórico do Natal, dentre as quais se destacam a [[Igreja de Nossa Senhora da Apresentação]], e a de [[Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos]].
 
Somente na segunda metade do [[Século XIX]], apareceu calçamento nas ruas do bairro. Depois da Rua Grande, a segunda maior via da Cidade Alta era Rua [[Santo Antônio]], mais popular por fixar a população e pela proximidade da fonte do "rio de beber água" ou Baldo.
 
A história desse bairro em muito se confunde com a da cidade, uma vez que esta cresceu muito lentamente nos primeiros séculos de existência. Segundo [[Luís da Câmara Cascudo]], foi o prefeito [[Omar O'Grady]] quem pôs [[Natal (Rio Grande do Norte)]] no caminho do [[Século XX]], ao substituir o aterro colonial com o calçamento, a paralelepídedo, na Avenida Junqueira Aires. Em [[1935]], o prefeito [[Miguel Bilro]] realizou o prolongamento da [[Avenida Rio Branco (Natal)|Avenida Rio Branco]] até a Ribeira, através da Vila Barreto. No Séc.[[Século XX]] começa o processo de verticalização da cidade do [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]], com a destruição de antigos casarões, com a destruição paulatina da memória arquitetônica do bairro e, consequentemente, da cidade.
 
{{Ver artigo principal|[[Centro Histórico de Natal]]}}