Retrato de Jovem com Corrente de Ouro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dornicke (discussão | contribs)
Dornicke (discussão | contribs)
Linha 40:
Instala-se uma polêmica discussão. No mesmo ano, o historiador [[Pietro Maria Bardi]] declara discordar do parecer da comissão. Três anos depois, reafirma sua convicção de que o retrato "''é obra do mestre''", recordando que muitos "''museus estrangeiros se recusam a aceitar os vereditos daquela comissão''". De fato, instituições como a [[Coleção Frick]] de [[Nova York]] e especialistas como [[Simon Schama]] têm rejeitado os pareceres do comitê e a própria Comissão Rembrandt têm revisto muitas de suas atribuições (em [[2005]], quatro pinturas atribuídas ao "círculo de Rembrandt" pela comissão foram republicadas como obras autógrafas do mestre, segundo o próprio comitê).
 
Em [[1998]], Luiz Marques, professor de [[História da Arte]] da [[Unicamp]], também discorda do parecer da comissão, elencando uma série de elementos desconsiderados pela análise do comitê que, em sua opinião, ''"distancia muito a obra do raio de ação de Rembrandt"''. Marques observa ainda que são necessários exames científicos para se obter uma análise mais circunstanciada acerca da atribuição do retrato e da própria [[autenticidade]] da assinatura - ignorada pela comissão -, recordando que a o prestígio de que o retrato gozou no passado também é um forte indicativo de sua origem, no mínimo, no ateliê de Rembrandt.
 
Além dos supracitados, a obra foi atribuída com maior ou menor convicção a Rembrandt por Hofstede de Groot, Abraham Bredius, Van Gelder, Haverkamp-Begemann e Christopher Brown, entre outros, e pela totalidade da [[crítica]] especializada anterior ao [[século XX]], à exceção de Waagen.