Tágides: diferenças entre revisões

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{{Quadrocitação|<center>4<br />E vós, Tágides minhas, pois criado<br />Tendes em mim um novo engenho ardente,<br />Se sempre em verso humilde celebrado<br />Foi de mim vosso rio alegremente,<br />Dai-me agora um som alto e sublimado,<br />Um estilo grandíloquo e corrente,<br />Porque de vossas águas, Febo ordene<br />Que não tenham inveja às de Hipocrene.<br /><br /><center>5<br />Dai-me uma fúria grande e sonorosa,<br />E não de agreste avena ou frauta ruda,<br />Mas de tuba canora e belicosa,<br />Que o peito acende e a cor ao gesto muda;<br />Dai-me igual canto aos feitos da famosa<br />Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;<br />Que se espalhe e se cante no universo,<br />Se tão sublime preço cabe em verso.|''Invocação às Tágides'', [[Os Lusíadas#Canto I|Canto I]], estrofes 4 e 5.}}
 
As [[Tágides]] são as [[ninfa]]s do [[rio Tejo]] a quem [[Luís Vaz de Camões|Camões]] pede inspiração para compor a sua obra ''[[Os Lusíadas]]''. São uma adaptação das [[nereidas]] da [[mitologia greco-romana]], as ninfas que vivem nos [[mar]]es e nos [[rio]]s. Estas habitam no rio que desagua em [[Lisboa]], [[Portugal]].