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Em conclusão, a isostasia é a tradução geológica da [[impulsão]] hidrostática descrita pelo [[princípio de Arquimedes]]: para que exista equilíbrio, o aumento do peso das litosfera traduzido na existência de elevações topográficas (ou a presença de [[sedimento]]s ou massas de gelo ou água) deve traduzir-se num correspondente afundamento da placa, e vice-versa. Contudo, este processo decorre numa escala de [[tempo geológico]] e está sujeito à [[homeostasia]] resultante da complexidade do sistema geológico. Os fluxos laterais necessários para ajustar as variações decorrem muito lentamente: a [[Escandinávia]] continua a subir lentamente (cerca de 9 mm/ano) por ajustamento isostático em resultado do desaparecimento dos gelos da última glaciação, e assim continuará por muitas centenas de milhares de anos.
== Os modelos explicativos ==
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Para justificar o relativo equilíbrio isostático que se verifica na [[Terra]] tem-se recorrido a vários modelos explicativos que tentam descrever os processo que conduzem, face às constantes perturbações impostas pela geodinâmica, à retoma da estabilidade. Os principais modelos de isostasia usados são:
*1-A hipótese proposta por [[George Biddell Airy]], em geral referida por '''modelo Airy''', que postula que as diferenças [[topografia|topográficas]] de altitude são compensadas por variações na espessura da [[crusta]], da mesma forma que o [[peso]] de uma embarcação é compensada pela variação do seu [[calado]].
*2-A hipótese proposta por [[John Henry Pratt]] , em geral referida por '''modelo Pratt''', que postula que as diferenças em altitude resultantes da topografia da Terra são compensadas por variações espaciais (em geral laterais) da [[densidade]] das rochas constituintes da [[litosfera]].
==Os efeitos isostáticos da deposição e da erosão ==
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