Ciclo do gado: diferenças entre revisões

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{{História do Brasil}}
A [[pecuária]] chegou ao [[Brasil]] no [[século XVI]], na época das [[capitanias hereditárias]], por [[Tomé de Souza]], encontrando condições favoráveis ao seu desenvolvimento. Esta veio com o propósito de transportar cargas e pessoas, e de movimentar os engenhos com os chamados trapiches ([[força motriz]]).
 
No século XVII, com o maior desenvolvimento da cidade de Salvador, o gado foi, naturalmente, levado a regiões mas afastadas: da Praia do Forte até a região de Feira de Santana (referências atuais).
Além disso, a pecuária estava vinculada à economia de subsistência, fornecia couros e carnes para o consumo interno das grandes propriedades.
 
Além disso, a pecuária estava vinculada à economia de subsistência, fornecia couros e carnes para o consumo interno das grandes propriedades. Esso foi um grande passo para o começo da primeira grande comercialização internada colônia.
 
Fator essencial no povoamento de novas terras, o gado, no início, era propriedade dos donos de engenho e somente em meados do [[século XVII]] surgiu a figura do proprietário da fazenda de gado.
 
Foi nessa época, também, que o gado tomou a direção do interior, com uma estrutura baseada na grande propriedade, no trabalho livre e assalariado e na técnica extensiva.
 
Com a descoberta do ouro:
 
No Sul, as primeiras fazendas de gado datam do início do [[século XVIII]] e o consumo de [[charque]] (carne-seca) integrou a região econômicamente ao resto da Colônia, principalmente ao Sudeste (então na prosperidade do ouro). No Nordeste, a pecuária, durante a fase aurífera, se estendeu pelo [[Rio São Francisco|São Francisco]] (que ficou conhecido como Rio dos Currais), pois o comércio se concentrava em Minas, e o São Francisco era ótimo: tanto para a criação quanto para a venda.