Revista científica: diferenças entre revisões

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==Custos==
Muitos cientistas e bibliotecários têm há muito protestado contra o custo dos periódicos científicos, especialmente ao constatar que seus pagamentos afluem para editoras com fins lucrativos<ref>{{cite web |author=Silveira, Martha S. M.; Oddone, Nanci E. |url=http://www.cinform.ufba.br/v_anais/artigos/martaenanci.html |title=Livre acesso à literatura científica: realidade ou sonho de cientistas e biblioetcáriosbibliotecários?|accessdate=[[23 de outubro]] de [[2008]]}}</ref>. Para permitir que seus pesquisadores acessem periódicos ''online'', as universidades geralmente adquirem ''site licenses'' ("licenças empresariais"), permitindo o acesso para qualquer membro da universidade - e, com autorização apropriada, para usuários afiliados à universidade em casa ou outros lugares. Isto pode ser bastante dispendioso, às vezes muito mais do que o custo de uma assinatura da versão impressa - embora isso reflita o número de pessoas que estarão usando a licença; uma assinatura do periódico impresso é o custo para que apenas uma pessoa receba o periódico, enquanto que uma licença empresarial permite que centenas de pessoas acessem a informação.
 
Publicações feitas por [[sociedade científica|sociedades científicas]], também conhecidas como NFP (''not-for-profit-publishers'' ou "editoras sem fins lucrativos"), geralmente custam menos do que àquelas feitas por editoras comerciais, mas os preços de seus periódicos científicos são ainda assim, geralmente de vários milhares de [[dólar]]es por ano. Todavia, este dinheiro é geralmente usado para financiar as atividades das sociedades científicas que editam tais periódicos, ou é investido em recursos acadêmicos adicionais para cientistas, e assim o dinheiro permanece dentro da esfera científica, beneficiando-a.