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Linha 2: A '''gaiola pombalina''' é um sistema de construção anti-[[Terremoto\|sísmica]] utilizado na [[Baixa Pombalina]] de Lisboa após o [[terramoto de 1755]]. A gaiola pombalina é uma estrutura tridimensional de [[madeira]] embebida nas paredes de [[alvenaria]]. O terramoto de 1755 veio mostrar a fragilidade da construção em alvenaria, que tinha uma capacidade muito reduzida de absorção e dissipação da energia ~~provocada~~libertada pela catástrofe. A estrutura em madeira foi inspirada nos métodos de construção dos [[navio]]s. A madeira, sendo deformável, tinha uma elevada capacidade de resistência às forças de [[tracção]] e [[compressão]] num meio constantemente agitado<ref> [http://www-ext.lnec.pt/LNEC/DE/NESDE/divulgacao/gaiol_const_sism.html A gaiola como génese da construção anti-sísmica - página do LNEC]</ref>. Por outro lado, a alvenaria era mais eficaz na resistência aos [[incêndio]]s. A solução de embeber a estrutura em madeira nas paredes de alvanaria juntava as vantagens de ambos os tipos de construção.

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