Guelfos e gibelinos: diferenças entre revisões

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===Antecedentes===
Na origem tratava-se de uma disputa entre os partidários do Papado[[Papa]]do (os guelfos) e os partidários do [[Sacro Império Romano Germânico|Império]] (os gibelinos).
 
As denominações "guelfos" e "gibelinos" originaram-se após a morte de [[Henrique V, Sacro Imperador Romano-Germânico]] ([[1125]]), sem deixar herdeiros diretos. Criou-se então um conflito na disputa pela sucessão do [[Sacro Império Romano Germânico|Império]]. Os guelfos e o [[Papa]] apoiavam a casa da [[Baviera]] e [[Saxônia]] dos Welfen (de onde provém a palavra guelfo), enquanto os gibelinos eram partidários da casa da [[Suábia]] dos Hohenstaufen, senhores do castelo de Waiblingen (de onde provém a palavra gibelino).
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As cores foram atribuídas primeiramente por Vieri dei Cerchi, que apoiou a família Grandi, de [[Pistoia]], conhecida localmente como ''la parte bianca'' (o partido branco). Corso Donati, por consequência, protegeu o partido oposto, ''la parte nera'' - a parte negra.
 
Em [[1300]], na Praça da Santíssima Trindade, em Florença, explode uma batalha que marcará a clivagem definitiva entre os dois partidos. Os guelfos negros, muito próximos do Papa [[Bonifácio VIII]], levam vantagem sobre os brancos, incapazes de se defender, e [[Carlos de Valois]] ([[1270]]-[[1325]]), vindo da [[França]] para apoiar o Papa, ataca Florença sem encontrar resistência. A partir de janeiro de [[1302]], começa o exílio dos brancos, dentre os quais [[Dante Alighieri]]. O [[Conde deCante Gabrielli]] de [[Gubbio]] reinareinará sobre a cidade.
 
Segundo [[Maquiavel]] em ''[[O príncipe]],'' as disputas entre Guelfos e Gibelinos eram emanações da cidade de [[Veneza]] para expandir seu poder no norte da Itália.