Francisco Pi y Margall: diferenças entre revisões

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|partido =[[Partido Democrata (Espanha)|Partido Democrata]], [[Republicanismo federal]]
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'''Francisco Pi y Margall''', em [[língua catalã|catalão]] '''Francesc Pi i Margall''', ([[Barcelona]], [[20 de Abril]] de [[1824]] — [[Madrid]], [[29 de Novembro]] [[1901]]) foi um [[político]], [[filósofo|pensador]] e [[escritor]] [[Espanha|espanhol]]. Foi o segundo presidente do Poder Executivo da [[Primeira República Espanhola]] (Fevereiro [[1873]] - Janeiro [[1874]]), fundada após a renúncia de [[Amadeu I]]. Partidário de um [[republicanismo federalfederalismo|modelo federalista]] para a Primeira República, soube unir as influências de [[Pierre-Joseph Proudhon|Proudhon]] para levar a cabo a política do Estado.
 
==Primeiros anos==
Filho de um tecedor assalariado, com sete anos ingressou no [[Seminário sacerdotal|seminário]]; sua [[inteligência]] e ânsias por saber começaram a desenvolver-se com precocidade. Naquele então, uma das únicas maneiras que tinham as gentes humildes de que seus filhos tiveram estudos era conseguindo que os admitissem nos seminários: [[latim]] e [[teologia]]. Após seu passo pelo seminário, e à idade de dezessete anos, Francisco Pi i Margall acedeu à [[Universidade de Barcelona]], onde completou seus estudos de [[Filosofia]] e logo, começou a carreira de [[direito|Leis]] em [[1837]], a qual terminou aos vinte e quatro anos de idade.
 
Desde muito pequeno sentiu atração pela literatura. Por isso colaborou com o grupo de escritores [[Romantismo|românticos catalães]], sobretudo com Milá Fontanals e Pablo Piferrer.
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Em [[1842]] publicou [[Catalunha]], primeiro e único volume de ''La España pintoresca'', uma ambiciosa obra [[iluminismo|iluminista]] que visava recolher todas as regiões da Espanha. Uma época na qual se desenvolvia a regência de [[Baldomero Espartero|Espartero]] e na que a cidade sublevou-se contra a política do regente provocando a canhoneada à cidade desde o castelo de Montjuich.
 
Mais tarde, em [[1847]] foi transladada a [[Madrid]] onde ganhou a vida publicando diversos artigos e fazendo crítica teatral no diário ''El Correo'', e mesmo trabalhando na banca catalã. Cedo deixou de trabalhar no diário, o qual fechou pela publicação de um artigo político de Pi durante o governo de [[Ramón María Narváez|Narváez]]. Ao falecer seu amigo Piferrer encarregou-se dos ''Recuerdos y bellezas de España'', uma obra composta por litografias sobre paisagens espanholas; terminando o volume deda Catalunha e começando o deda [[Andaluzia]], para o qual deslocou-se deslocou até ali em várias ocasiões. Anos mais tarde, começou a ''HistóriaHistoria dade la pintura'', que foi proibida acusada de conter ataques ao cristianismo. Os [[bispo]]s e [[arcebispo]]s pressionaram de tal jeito sobre o governo que [[Bravo Murillo]] teve que ordenar a recolhida da obra. Pi e o editor livraram-se dos tribunais porque a denúncia interposta não foi admitida por estar fora de prazo. Por suposto, Pi i Margall teve quede abandonar a redação de ''Recuerdos y Bellezas de España'' e renunciar à publicação de tudo o material que preparara. Os seus artigos nos periódicos tiveram que aparecer com pseudônimo e a reação caiu outra vez sobre ele quando em esse mesmo ([[1851]]) apresentou seus ''Estudios sobre la Edad Media'', obra que também foi proibida pela [[igreja católica]] espanhola e que não foi publicada até [[1873]].<ref> {{Citar web
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