Afro-colombianos: diferenças entre revisões

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[[ImageImagem:Afro Colombianos by Alejandra Quintero Sinisterra.png|thumb|right|250px|crianças afro-colombianas]]
'''Afro-colombianos''' refere-se a [[colombianos]] de ancestralidade [[Negros|negro africano]], bem como o grande impacto que tiveram sobre cultura colombiana.
 
==História==
 
[[ImageImagem:Fiesta Palenque.jpg|thumb|left|200px|"Festa em Palenque" dança colombiana africana tradicional de [[San Basilio de Palenque]] um antigo enclave de escravos fugidos e agora consideradas pela [[UNESCO]] um [[Anexo:Obras-primas do Património Oral e Imaterial da Humanidade|Obras Primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade]].]]
 
A presença do negro africano na [[Colômbia]], remonta ao período colonial. Os negros africanos começaram a ser importados como [[escravos]] pelos [[espanhóis]], na primeira década do século XVI.
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Os trabalhadores negros africanos foram essenciais em todas as regiões da [[Colômbia]], mesmo até nos tempos modernos. Trabalhadores negros foram os pioneiros na extração de ouro nos depósitos aluviais e à cultura da [[cana-de-açúcar]] nas áreas que correspondem nos dias atuais [[Departamentos da Colômbia|departamentos]] da [[Chocó Departamento|Chocó]], [[Antioquia]], [[Cauca]], [[Valle del Cauca]] e [[Nariño]] no oeste da Colômbia.{{Fact|date=August 2008}}
 
No leste da [[Colômbia]], perto das cidades de [[Vélez]], [[Cúcuta]], [[Socorro, Santander|Socorro]], e [[Tunja]], Os africanos manufaturavam tecidos em moinhos comerciais. Minas de esmeralda, fora de Bogotá, foram totalmente dependentes de Trabalhadores africanos. Além disso, outros setores da economia colombiana como o tabaco, algodão, artesanato e o trabalho doméstico teria sido impossível sem os trabalhadores Negros. Escravidão na Colômbia foi tão injusta e cruel como em outros lugares nas Américas. Na pré-abolição da sociedade colombiana, muitos afro-colombianos escravos lutaram pela sua liberdade, logo que chegaram na Colômbia. É claro que existiam negros africanos fortes e livres nas cidades chamadas ''[[Quilombo|palenques ]]'', onde negros podiam viver como ''[[CimarronPovo peopleCimarron (PanamaPanamá)|cimarrones]]'', ou seja, quem escapouescaparam de seus opressores.
 
Alguns historiadores consideram que Chocó foi um grande Palenque, com uma grande população de [[CimarronPovo peopleCimarron (PanamaPanamá)|cimarrones]], especialmente nas zonas do rio Baudó. Muitos líderes populares Cimarron como Benkos Biojo e Barule lutaram pela liberdade. Os negros desempenharam papéis fundamentais na luta da independência contra a Espanha. Os historiadores dão nota que três em cada cinco soldados do exército de Simón Bolívar eram africanos. Não só isso, afro-colombianos também participaram em todos os níveis da vida política e militar.
 
 
[[Imagem:Vendedora de frutas Cartagena Colombia.png|thumb|right|200px|'''Afro-colombiana''' vendedora de frutas em [[Cartagena das Índias]], [[Colombia]].]]
 
A [[escravatura]], não foi abolida até 1851, e mesmo após a emancipação, a vida dos africanos colombianos foi muito difícil. Foram forçados a viver na selva como um mecanismo de auto-protecção. Lá, eles aprenderam a ter uma relação harmoniosa com o meio ambiente e a selva, de compartilhar o território da Colômbia com as comunidades indígenas.
 
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[[Slavery]] was not abolished until 1851, and even after emancipation, the life of the African Colombians was very difficult. African Colombians were forced to live in jungle areas as a mechanism of self-protection. There, they learned to have a harmonious relationship with the jungle environment and to share the territory with Colombia's indigenous communities.
 
From 1851, the Colombian State promoted the ideology of [[mestizaje]], or miscegenation. This whitening of the Black African population was an attempt by the Colombian government to minimize or, if possible, totally eliminate any traces of Black African or indigenous descent among the Spaniards. So in order to maintain their cultural traditions, many Blacks and indigenous peoples went deep into the isolated jungles. Afro-Colombians and indigenous people were, and continue to be, the targets of the armed actors who want to displace them in order to take their lands for sugar cane plantations, for coffee and banana plantations, for mining and wood exploitation, and so forth.