Pedro Freitas: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 7:
 
==Sucessores políticos==
Em 1954 Pedro Freitas viu seu filho, José Pires Gaioso de Almendra Freitas, ser eleito deputado estadual pelo PSD, entretanto o fato mais curioso quanto a biografia do patriarca dos Freitas foi que dentre seus mais renhidos adversários estava o jovem suplente de [[deputado estadual]] pela UDN [[Petrônio Portela Nunes|Petrônio Portela]], a quem coube se casar com Iracema, filha de Pedro Freitas, não obstante a cerrada oposição que este sofreu de seu futuro genro na tribuna da Assembléia Legislativa do Piauí. Pedro Freitas foi sucedido no posto de governador por seu cunhado [[Jacob Manoel Gaioso e Almendra]], façanha esta que passou para a história política do Piauí como a única vez em que, desde o pós-Guerra em 1945, um governador do estado eleito pelo voto popular transfere o cargo a um sucessor eleito com o seu apoio do governante, afinal durante o [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|Regime Militar de 1964]] os governadores passaram a ser referendados pelo legislativo estadual após indicação do Presidente da República. Assim ao tomar posse em 1966, [[Helvídio Nunes de Barros|Helvídio Nunes]] foi o primeiro governador ungido pelos militares tendo recebido a comando do estado de um mandatário interino, o deputado estadual [[José Odon Maia Alencar]], ora presidente do Poder Legislativo. Também é certo que em 1983 [[Hugo Napoleão do Rego Neto|Hugo Napoleão]] tomou posse após ter sido escolhido pela vontade de 393.818 eleitores, mas seu antecessor imediato, [[Lucídio Portela Nunes|Lucídio Portela]], havia sido escolhido pela sistemática do voto indireto. Não se pode atribuir tais pendores também ao médico Francisco de Assis de Moraes Souza, o [[Mão Santa]], que uma vez eleito em 1994 foi reeleito em 1998 sendo absurdo considerar que ele foi sucessor de si mesmo.
 
==Fontes de pesquisa==