Joaquín Rodrigo: diferenças entre revisões

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No ano seguinte, depois de se instalar em Valência com a esposa, Rodrigo compôs várias canções, entre elas o famoso “Cántico de la esposa”, com letra de San Juan do Cruz, e a obra mais extensa dele até então, o poema sinfônico, “Per la flor de lliri blau”. Com esta obra obteve o prêmio do Círculo de belas artes de Valencia. Em [[Madrid]], e novamente, graças ao apoio de Manuel de Falla, Rodrigo adquiriu a Conta de bolsa de estudos de [[Cartagena]] que lhe permitiu voltar a Paris junto com Victoria. Logo que chega, Joaquín começa a compor sem hesitação e como fruto deste tempo surgiram várias canções e algumas das obras mais importantes dele para piano. Ao mesmo tempo, o compositor assistia às aulas nas classes de Maurice-Emmanuel e André Pirro. Também recebeu as últimas aulas do professor Paul Dukas. Estes cursos que abraçaram desde a música de Lassus até a história da ópera, foram uma fonte de inspiração importante para Rodrigo que começou a ter uma base musical muito sólida. No verão do mesmo ano, o casal Rodrigo mudou-se para a Áustria para comentar o Festival de [[Salzburgo]] como correspondentes oficiais da revista ‘Le monde musical ' e do diário provinciano ‘Las províncias’. Estava em Salzburg quando compôs o seu comovente tributo à memória de Dukas, “Sonada de adiós”, por encargo da revista musical.
 
Depois de obter uma extensão da Conta de bolsa de estudos de Cartagena, decidiram Joaquín Rodrigo e sua esposa, no começo de junho de [[1936]], partir um tempo para a [[Alemanha]], presisamente para Baden-Baden. Mas em 18 de julho de 1936 explodiu a [[guerra civil espanhola]]. Os três anos seguintes eram talvez os mais difíceis na vida de Joaquín e Victoria, porque neste tempo a bolsa de estudos não os foi renovada. Eles decidiram dar aulas de espanhol e música no quarto do asilo para cegos de Friburgo, na Floresta Negra onde foram acolhidos como "refugiados espanhóis". O compositor realizou ali um estudo do canto dos pássaros, além de compor alguns quantas canções, entre eles a “Canción del cucú”, inspirada pela beleza dos arredores com letra de sua esposa.
 
Pela primavera de [[1938]] Joaquín Rodrigo foi convidado a dar aulas durante o verão na Universidade de Santander que acabara de abrir as portas. O casal Rodrigo poderia recapturar contato deste modo com a vida cultural espanhola, apesar das dificuldades derivadas da guerra civil. Entre os novos companheiros do compositor encontravam-se os escritores Gerardo Diego e Dámaso Alonso e o crítico Eugenio d'Ors. Aconteceu um encontro muito significante durante a viagem de volta para Paris, quando, em um almoço com o guitarrista Regino Sainz de la Maza e o marquês de Bolarque, Joaquín concordou com entusiasmo à idéia de escrever um concerto para violão. Este trabalho seria o [[Concerto de Aranjuez]]. Durante o último ano de residência na capital francesa, Rodrigo ofereceu recitais de piano e levou a cabo as orquestrações que lhe foram encomendadas. Compôs ainda várias canções de estilo popular. Ao chegar o inverno, o casal Rodrigo começou a pensar em um retorno definitivo para a Espanha, uma vez que o país estava finalmente em paz. Em 1939 Rodrigo recebeu uma carta de Manuel de Falla na qual o propunha para a cadeira de Professor de Música na [[Universidade de Granada]] ou na [[Universidade de Sevilha]]. Por outro lado, Antônio Tovar lhe ofereceu uma posição dentro do Departamento de Música da Rádio Nacional. Como o casal queria se estabelecer na capital Espanhola fervorosamente, eles optaram para a segunda oferta. Joaquín e Victoria voltaram finalmente à Espanha em Setembro de 1939, dois dias antes de explodir a [[Segunda Guerra Mundial]], trazendo consigo o manuscrito completo do Concerto de Aranjuez.