Hipótese Curgã: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m concordância nominal de gênero
m →‎Fundamentos: pequeno refraseamento
Linha 6:
 
==Fundamentos==
A hipótese Kurgan deve sua popularidade entre os lingüístas à disponibilidade de evidências arqueológicas, apresentadas pela primeira vez por [[Marija Gimbutas]], e que correspondem bem à avaliação lingüística da data provável em que qualquer grupo de línguas indo-européias relacionadas devem ter começadocomeçou a divergir. Embora os lingüístaslingüistas não tenham encontrado um caminho confiável e preciso para determinar tal data da evidência lingüística unilateralmente, na comparação das mais antigas línguas indo-européias atestadas - [[Línguas anatólias|anatólio]], indo-iraniano e [[grego]] - com o que é conhecido da evolução das diferenças dentro das famílias de línguas, como na família romance que se desenvolveu do [[latim]] nos tempos históricos, levou à conclusão de que a primeira divisão em línguas separadas provavelmente deve ter ocorrido muito antes de 3000 a.C. De acordo com Gimbutas esta cultura Kurgan iniciou a expansão para oeste entre 4000-3500 a.C., o que concorda de forma bem tolerável com a data sugerida pelas evidências lingüísticas. Até agora os arqueólogos podem traçar as origens da cultura Kurgan até o quinto milênio a.C., embora seus antecedentes prévios sejam ainda desconhecidos<ref>The New Encyclopaedia Britannica, 15th edition, 22:587-588</ref>.
 
Entre os arqueólogos a popularidade da teoria Kurgan está diminuindo. Novas evidências arqueológicas contestam a disseminação da cultura Kurgan para oeste e em vez disso aponta para desenvolvimentos locais dentro das culturas das ferramentas amarradas e ''Funnelbeaker'', empurrando para antes a continuidade arqueológica das culturas indo-européias ocidentais, para pelo menos o quinto milênio a.C. Isto tem levado alguns arqueólogos a declarar a hipótese Kurgan obsoleta<ref>Pre- & protohistorie van de lage landen, onder redactie van J.H.F. Bloemers & T. van Dorp 1991. De Haan/Open Universiteit. ISBN 90 269 4448 9, NUGI 644</ref>.