Ramón Menéndez Pidal: diferenças entre revisões

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== Homenagens ==
 
Existe um colégio público com seu nome Ramón Menéndez Pidal em [[Avilés]] (Astúrias), outro também conhecido como "La Escuelona" em [[Gijón]] (Astúrias), mais um em [[Torrelavega]] ([[Cantábria]]), em [[Los Rosales]] ([[Andaluzia]]) e emna La CoruñaCorunha (conhecido como "el Zalaeta"). Em [[Madrid]], [[Valência]], [[ZaragozaSaragoça]], [[Oviedo]], [[Corunha|La Coruña]], [[Huesca]], [[Sevilha]] e em outras localidades há ruas que levam seu nome. Mas a herança de Ramón Menéndez Pidal foi mais importante. [[Jon Juaristi]] percebeu quando escreveu o seguinte:
 
:''A figura de Ramón Menéndez Pidal, que, sem muita exatidão, se definiu ele mesmo em alguma ocasião como «alguém de [[Generación del 98|noventa e oito]]», encabeçou as iniciativas fundamentais da cultura espanhola durante quase três quartos do século XX, não somente no âmbito da linguística, a história literária e a historiografia, senão também no da literatura de criação. Sem Menéndez Pidal não teríamos um medievalismo digno de tal nome, desconheceríamos ou conheceríamos muito mal a história das línguas peninsulares (não somente a do espanhol); as obras de [[Américo Castro]] (seu sequaz díscolo) e, em boa parte, a de [[José Ortega y Gasset|Ortega]] teriam ficado gravemente minguadas e, desde então, a [[Generación del 27|Geração de 27]] não teria dado seus extraordinários frutos nem na poesia nem na crítica. Não foi um nacionalista deprimido nem belicoso. Não necessitou sê-lo: espanhol e liberal de uma peça, fez sua a ética do trabajo patrocinado pelos [[Institución Libre de Enseñanza|institucionistas]] e não escolheu mal seus modelos históricos (ante tudo, [[Afonso X]], o rei Sábio, criador do primeiro laboratório [[Humanismo|humanístico]] ocidental, em conformidade com seu projeto de um Renascimento na língua vulgar que se adiantou em mais de duas centúrias às versões vernáculas europeias da volta aos clásicos). Se sua obra foi manipulada por um [[nacionalismo]] com vocação totalitária, é também inegável que constituiu uma referência primordial para a reconstrução de uma razão ilustrada, autenticamente nacional e democrática, durante os anos do franquismo, mais fecundos do que se costuma reconhecer graças a esforçados empreendimentos individuais ou familiares como a que dom Ramón apoiou ao longo de três décadas que permitiram restabelecer a continuidade com o melhor da cultura espanhola anterior à guerra civil.'' (J. Juaristi, ''ABC'', 5 de junho de 2005)
 
=={{Ligações externas}}==
*[http://asociacioninternacionaldehispanistas.org/pidal.htm Biografia de Ramón Menéndez Pidal] (em castelhano){{es}}
*[http://www.ub.es/histodidactica/articulos/lopez-facal.htm#_ftn8 ''La enseñanza de la historia, más allá del nacionalismo''] (em castelhano){{es}}
*[http://todoenciclopedias.com/espasa/obras/menendezpidal.html ''Historia de España'', Menéndez Pidal] (em castelhano){{es}}
 
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