Teoria da referência direta: diferenças entre revisões

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A assim chamada '''teoria da referência direta''' -- na verdade, um conjunto de teorias, algumas talvez não podendo ser conciliadas -- concentra-se em duas alegações principais:
 
1. Que certas expressões, em particular, [[nome]]s próprios, referem-se sem a mediação de [[conceito]]s ou, no jargão de [[Gottlob Frege]], sentidos (''Sinne'') -- ou ainda ''modos de apresentação'' (''Art des Gegebenseins''). Tais expressões funcionariam como que "rótulos" (''tags'', nas palavras de [[Ruth Barcan Marcus]]) para os seus objetos. [[Saul Kripke]] foi um dos primeiros a associar essa concepção ao lógico e filósofo [[John Stuart Mill]] -- à tese de que os nomes não possuem [[conotação]], mas apenas [[denotação]] (tese conhecida como [[millianismo]] ).
 
2. Que a contribuição de certas expressões, em particular, nomes próprios, para as condições de verdade das frases em que ocorrem, é o objeto referido por essas expressões. Assim, a contribuição do nome "Russell" para as condições de verdade da frase "Russell foi pacifista", é o indivíduo Russell. Por defenderem essa alegação, alguns teóricos da referência direta, e.g., [[David Kaplan]], têm seus nomes associados à [[Bertrand Russell]] e a sua defesa das [[proposições russellianas]].
 
[[Categoria:Filosofia analítica]]