Descrições definidas: diferenças entre revisões

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:5. descrições definidas funcionam ''à la'' Frege, se ocorrem em posição de sujeito, e funcionam ''à la'' Russell, se ocorrem em posição de predicado.
 
Expoentes da primeira posição são [[Gottlob Frege]] e [[Strawson]] – respectivamente, em "Über Sinn und Bedeutung" ( “Sobre Sentido e Referência” ) (1892) e “On Referring” ( "Sobre Referir" )(1950). [[Bertrand Russell]] e Stephen Neale –-, respectivamente, em “On Denoting” ( "Sobre Denotar" )(1905) e ''Descriptions'' (1990) --, são os principais representantes da interpretação quantificacional. A exposição formal da teoria russelliana, em que Russell e Whitehead deixam claro que ela se apoia na "teoria da quantificação" -- o que chamam "teoria das variáveis aparentes" -- é feita em ''Principia Mathematica'', *14, mais precisamente, centrada na [[definição ]] contextual *14.01. (Para uma defesa recente de que a posição de Russell é compatível com um interpretação não-quantificacional de descrições, cf. “Russell didn’t say that definite descriptions are quantifiers”, de Isidora Stojanovic -- CNRS/Institut Jean Nicod. ). [[Keith Donnellan]], em “Reference and Definite Descriptions” (1966), é o principal expoente da terceira resposta. Delia Graff, em “Descriptions as Predicates” (2001) é a defensora mais recente da quarta linha de resposta. Por fim, a combinação de elementos de uma teoria fregeana com elementos de uma teoria russelliana é o que defende o filósofo e lógico brasileiro [[Oswaldo Chateaubriand]], em ''Logical Forms. Part I: Truth and Descriptions'' (2001), em "Descriptions: Frege and Russell Combined" (2002) , e em "Did the Slingshot hit the mark?:Reply to Marco Ruffino" (2004).
 
Outra questão envolvendo descrições definidas que merece uma detida atenção por parte de lógicos e filósofos é a seguinte: