Relativismo cultural: diferenças entre revisões

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O '''Relativismo Cultural''' é uma [[ideologia]] politico-social que defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega qualquer valorização moral e ética dos mesmos. [[categoria:Antropologia]]
 
O relativismo cultural defende que o [[bem]] e o [[mal]], o [[certo]] e o [[errado]], e outras categorias de valores são relativos a cada cultura. O "bem" coincide com o que é "socialmente aprovado" numa dada cultura. Os princípios morais descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas normas da nossa sociedade.
 
Relativismo cultural é o princípio que prega que uma crença e/ou atividade humana individual deva ser interpretada em termos de sua própria [[cultura]]. Esse princípio foi estabelecido como axiomático na pesquisa antropológica de [[Franz Boas]] nas primeiras décadas do século 20 e, mais tarde, popularizado pelos seus alunos. O próprio Boas não usou tal termo, que acabou ficando comum entre os antropólogos depois da sua morte em 1942. O termo foi usado pela primeira vez em 1948, após sua morte, na revista ''American Anthropologist'';. oO termo em si representa como os alunos de Boas resumiram suas próprias sínteses dos vários princípios ensinados por Boas.
 
Relativismo cultural envolve específicas declarações [[epistemológicas]] e [[metodológicas]]. Se tais afirmações necessitam ou não de uma postura [[ética]] é um argumento para ser debatido. No entanto, o que é importante é que este princípio não seja confundido com relativismo moral.