[[Imagem:Silva Porto (1850-1893).jpg|thumb|Desenho a carvão - Silva Porto]]
{{minidesambig|a antiga designação da cidade angolana do [[Kuito]]|Silva Porto (Angola)}}
[[Imagem:Silva Porto (1850-1893).jpg|thumb|Desenho a carvão - Silva Porto]]'''António Carvalho da Silva''' ([[Porto]], [[11 de Novembro]] de [[1850]] - [[Porto]], [[11 de Junho]] de [[1893]]) foi um [[pintor]] [[Portugal|português]] que mais tarde adoptaria para apelido o nome da sua cidade natal, ficando conhecido por '''Silva Porto'''.
==Biografia==
Estudou na [[Academia Portuense de Belas Artes]], estagiou em [[Paris]] ([[1876]]-[[1877]]) e em [[Itália]] ([[1879]]). Em [[1879]] regressou a Portugal. Aureolado de prestígio, foi convidado para ensinar na Academia de Lisboa como mestre de Paisagem. Em [[1880]] realiza uma exposição de quadros paisagísticos inundados de luz, tendo [[Fernando II de Portugal|D. Fernando]] adquirido o quadro ''Charneca de Belas''. Fez parte do chamado ''[[Grupo do Leão]]'', juntamente com António Ramalho, João Vaz, [[José Vital Branco Malhoa|José Malhoa]], [[Cesário Verde]], [[Columbano Bordalo Pinheiro|Columbano]] e [[Rafael Bordalo Pinheiro]]. Entre outros galardões, recebeu a medalha de ouro da Exposição Industrial Portuguesa de [[1884]] e a primeira medalha do Grémio Artístico.
A sua pintura, cheia de luz e cor, é sobretudo inspirada na própria [[Natureza]]. É tido como um dos fundadores do [[naturalismo]] em Portugal.
