Villa romana de São Cucufate: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
ajustes links
Linha 4:
 
 
A '''Villa romana de São Cucufate''' é um conjunto de '''ruínas [[romanos|romanas]]''' de [[Villa romana]] Áulica do [[século I d.C.]] na '''[[Vidigueira]]''', '''[[Portugal]]'''. Este [[sítio arqueológico]] reúne vestígios de [[termas]], jardim e um [[templo]], posteriormente adaptado ao culto cristão: o convento de São Cucufate. Supõe-se que foi uma importante casa agrícola, testemunhando a antiguidade e importância desta actividade no [[Alentejo]].
 
A origem do sítio arqueológico de São Cucufate remonta à ocupação romana, no século I d.C., com registo de várias alterações ao longo do tempo. No [[século II]] é feita uma segunda edificação e a casa terá sido refeita no século IV para dar origem a uma villa palaciana, cujas ruínas monumentais permanecem hoje, supondo-se que terá sido uma próspera casa agrícola.
 
Próximo do local original de entrada na villa, na sua frente, surge um templo dedicado a divindades não identificadas, com características semelhantes às do templo dadas villa[[ruínas romanas de [[Milreu]], em [[Estói]], perto de [[Faro]]. No [[século V]] o edifício foi convertido ao culto cristão.
 
Subsistem vestígios de um jardim com um tanque de pedra que poderá ter sido utilizado como piscina, um hábito comum numa região quente. Da villa permanecem dois corpos laterais com contrafortes, unidos por arcadas, sustentando um andar superior (hoje desaparecido) que terá albergado a zona residencial. A entrada dos fazia-se por três escadarias que davam acesso a uma zona elevada descoberta, e que se prolongava por uma área coberta por uma [[abóbada]] de que se vislumbram alguns vestígios.
 
No interior da construção surgem salas abobadadas que teriam servido para armazenar talhas destinadas de [[vinho]] e ao [[azeite]], produtos agrícolas da região, valorizados pelos romanos.