Navio de linha: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 132:
[[File:HMS St Lawrence 001.jpg|thumb|300px|Navio de duas cobertas HMS ''Saint Lawrence'']]
[[File:Valmy watercolour Roux.jpg|thumb|350px|right|Navio de três cobertas francês ''Valmy'']]
[[File:TheNapoleonAtToulonIn1852ByLauvergne.jpg|thumb|350px|right|Navio três cobertas a vapor de hélice francês ''Le Napoléon'']]
Apesar da França, Espanha, Países Baixos e outros países terem construído grandes esquadras de navios de linha, acabou por ser o Reino Unido a criar a marinha mais poderosa da transição do século XVIII para o XIX. Inversamente aos países continentais, o Reino Unido deu prioridade ao desenvolvimento das suas forças navais, em detrimento das suas forças terrestres.
 
Linha 139:
No decurso das [[Guerras Napoleónicas]], o Reino Unido obteve uma supremacia naval quase absoluta, ao derrotar várias potências navais, como a Dinamarca, a Espanha e a França, nas batalhas de Copenhaga, [[Batalha do Cabo de São Vicente (1797)|do Cabo de São Vicente]], [[Batalha do Nilo|do Nilo]] e [[Batalha de Trafalgar|de Trafalgar]]. Em virtude do domínio naval britânico, a Espanha, a Dinamarca e Portugal, acabaram por deixar de construir navios de linha.
 
No entanto, as Guerras Napoleónicas, bem como a [[Guerra anglo-americana de 1812]] puseram em evidência a limitação dos navios de linha em fazer frente a várias táticas de guerra naval, como a da [[corsário|guerra de corso]]. Os [[Estados Unidos da América|Norte Americanos]] e os Franceses mostraram que poderiam enfrentar a maior potência naval do mundo, usando navios ligeiros - como [[brigue]]s, [[escuna]]s e [[cuter]]es. Um grande número desses navios podia espanhar-se pelos vastos oceanos - atuando isoladamente ou em pequenos grupos - atacando a navegação mercante, vital para a sobrevivência do Reino Unido. O poder de fogo navios de linha não lhes serviria de nada pois estes eram demasiado poucos e demasiado lentos para cobrirem todo o oceano.
 
 
===Propulsão a vapor===