Ararinha-azul: diferenças entre revisões

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| binomial_autoridade = [[Wagler]], 1832
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A '''ararinha-azul''' (''Cyanopsitta spixii'') é uma [[arara]] restrita ao extremo Norte do estado [[Brasil|brasileiro]] da [[Bahia]] ao Sul do [[rio São Francisco]]. Tal espécie chega a medir até 57 cm de comprimento, com [[plumagem]] azul, com asas e cauda muito longas e mais escuras, bico negro com grande dente maxilar e [[íris]] amarelo-mostarda. Está seriamente ameaçada de extinção, não sendo mais vista em vida selvagem. O último indivíduo observado na natureza, um macho, morreu após ter batido numa linha de alta tensão.<sup>[''necessita de fontes'']</sup> Também é conhecida pelos nomes de arara-celeste, arara-do-nordeste e arara-spixi. Seu nome específico é uma homenagem ao naturalista alemão [[Johann Baptiste von Spix]].
 
==Alimentação==
É herbívora, mas em [[cativeiro]] é alimentada com uma ração especial que tem todos os elementos necessários para a sua sobrevivência. Gosta de frutos, tendo preferência pelo [[buriti]].
 
==Características==
É uma espécie endêmica (que só ocorre na região) do Nordeste brasileiro, em especial nos estados da [[Bahia]], [[Piauí]] e [[Maranhão]] e áreas úmidas do sertão, onde riachos temporários permitem a existência de árvores mais altas, característica típica da região de [[Curaçá]], no extremo norte da [[Bahia]], ao sul do [[rio São Francisco]].
 
Os [[psittaciformes]] apresentam características especiais, pois ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo.
 
A ararinha faz ninho em ocos de [[árvore|árvores]] bem altas e antigas. Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da [[caatinga]], aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, têm dificultado em muito a reprodução desta espécie, inclusive sua adaptação às novas condições.
 
Esta [[ecologia]] peculiar levou a que o seu número de efectivos fosse decrescendo, sendo em 2000 considerada [[extinta]] na [[natureza]] quando o seu último exemplar livre conhecido foi capturado.
 
==Extinção na natureza==
O maior responsável pelo desaparecimento desta ave é o [[ser humano]] devido ao intenso [[tráfico]]. Os compradores são atraídos pela sua bela [[azul|cor azul]] e principalmente pela ganância de possuir uma espécie tão rara. Um exemplar da ararinha-azul chega a custar no mercado negro cercamilhares de U$S 100.000,00dólares. As décadas de 70 e 80 foram as mais críticas para a espécie, num período em que o [[tráfico]] actuava fortemente para fora do [[Brasil]].
 
Atualmente existem 68apenas <u><font color=red>'''78 exemplares'''</u></font> <sup>[1]</sup> da ararinha-azul no mundo, o que as torna uma das mais raras espécies vivas. Destes, apenas oito8 podem ser encontrados no [[Brasil]], sendo que dois estão em exposição no Zoológico de São Paulo. Apesar de serem um casal, as ararinhas da [[Parque Zoológico de São Paulo|Fundação Parque Zoológico]] de São Paulo, ainda não tiveram filhotes, pois são jovens.
 
{| class="wikitable"
Mesmo com intensas campanhas de educação ambiental e inúmeros projetos de ecologia e conservação, esta espécie não vive mais solta na natureza, restando algumas em cativeiro, onde é extremamente rara a sua reprodução. Em 2006, decorria um programa para libertar alguns casais em uma área específica bem guardada e adequada para a sobrevivência da espécie, a fim de evitar o cruzamento entre indivíduos consangüíneos, do mesmo sangue ou pais. Recentemente, no ano de [[2001]], foi visto um exemplar macho solto na natureza. Mas tudo indica que foi libertado por alguma pessoa.
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! Instituições
! width=10% | Machos
! width=10% | Fêmeas
! width=10% | Desconhecido
! width=10% | Total
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| [[Al Wabra Wildlife Preservation]] (AWWP), Qatar, Golfo Pérsico, Oriente Médio.
| align=center | 21
| align=center | 29
| align=center | 0
! 50
|-
| [[Association for the Conservation of Threatened Parrots]], Berlin, Alemanha.
| align=center | 7
| align=center | 5
| align=center | 2
! 14
|-
| [[Loro Parque Foundation]], Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha.
| align=center | 1
| align=center | 5
| align=center | 0
! 6
|-
| [[Lymington Foundation]], São Paulo, Brasil.
| align=center | 3
| align=center | 2
| align=center | 0
! 5
|-
| [[Zoológico de São Paulo]], São Paulo, Brasil.
| align=center | 2
| align=center | 1
| align=center | 0
! 3
|-
! Total
! 34
! 42
! 2
! <u>78</u>
|}
 
Mesmo com intensas campanhas de educação ambiental e inúmeros projetos de ecologia e conservação, esta espécie não vive mais solta na [[natureza]], restando algumas em cativeiro, onde é extremamente rara a sua reprodução. Em [[2006]], decorria um programa para libertar alguns casais em uma área específica bem guardada e adequada para a sobrevivência da espécie, a fim de evitar o cruzamento entre indivíduos consangüíneos, do mesmo sangue ou pais.<sup>[''necessita de fontes'']</sup>. Recentemente, no ano de [[2001]], foi visto um exemplar macho solto na natureza. Mas tudo indica que foi libertado por alguma pessoa.<sup>[''necessita de fontes'']</sup>
 
=={{Ver também}}==
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==Referências==
 
* [http://awwp.alwabra.com/index.php?option=com_content&task=view&id=171&Itemid=51 Al Wabra Wildlife Preservation]
 
* [http://www.loroparque-fundacion.org/ Loro Parque Fundación]
 
*{{IUCN2006