João Soares de Albergaria de Sousa: diferenças entre revisões

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Em [[1827]] regressa a São Jorge, assumindo a direcção dos negócios familiares, e assume grande preponderância na política da ilha. Tal contudo seria de pouca dura, já que no ano seguinte a situação política inverte-se e os liberais, de que Soares de Albergaria era o líder incontestado, passam a ser perseguidos.
 
A [[16 de Maio]] de [[1828]] rebenta em Angra a contra-revolução, e D. Miguel é aclamado rei absoluto. O [[capitão-general]] [[Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar]] expede de imediato ordens para todas as ilhas jurarem fidelidade ao novo monarca. Quando a embarcação que trazia as ordens aporta às Velas no dia [[11 de Junho]] de [81828]], naquela que deveria ser uma breve escala a caminho das restantes ilhas de baixo, encontra as autoridades locais hesitantes e com pouca motivação para a aclamação, com o governador militar, José Maurício Rodrigues, certamente pressionado por Soares de Albergaria, a protelar a convocação da necessária reunião camarária.
 
Finalmente a [[15 de Junho]], a reunião é feita de forma improvisada, mas, quando se preparava o juramento, João Soares de Albergaria, à frente dos liberais locais, intervém, argumentando que as ordens deveriam constar de carta régia, e não de um simples mandato do capitão-general. O estilo exaltado e eloquente, e a influência que Soares de Albergaria, da melhor aristocracia e grande proprietário certamente comandava, impediram o juramento, e a embarcação, face ao atraso entretanto registado, regressa a Angra, não se realizando as aclamações em São Jorge nem nas restantes ilhas para oeste.