União de Nações Sul-Americanas: diferenças entre revisões

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Visitas por cidadãos sul-americanos para qualquer país sul-americano (exceto [[Guiana Francesa]]) de até 90 dias requerem apenas a apresentação da carteira de identidade expedida pela entidade competente do país de origem do viajante. Em [[24 de novembro]] de [[2006]], [[Argentina]], [[Bolívia]], [[Brasil]], [[Chile]], [[Colômbia]], [[Equador]], [[Guiana]], [[Paraguai]], [[Peru]], [[Suriname]], [[Uruguai]] e [[Venezuela]] abandonaram requerimentos de visto para viagens a turismo entre nacionais de tais países.
 
===Conselho de Defesa Sul-Americano de Defesa===
{{ver artigo principal|[[Conselho de Defesa Sul-Americano]]}}
 
A criação de um Conselho Sul-Americano de Defesa Sul-Americano foi proposta pelo Brasil e discutida pela primeira vez em uma reunião de cúpula dos presidentes sul-americanos em abril de 2008. O projeto foi amplamente discutido ao longo de 2008.
 
O ministro brasileiro [[Nelson Jobim]] afirmou em abril de 2008 que o Conselho seria formado depois da decisão “política” dos presidentes que participaram do lançamento da União Sul-americana de Nações (Unasul), no dia 23 de maio de 2008.<ref>{{linl|pt|http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/04/080415_jobimvenezuela_cj_ac.shtml|''Conselho de defesa não prevê ação militar em conflitos'', diz Jobim|na [[BBC Brasil]] (15/04/08).}} Retirado em 15 de abril de 2008.</ref>
 
Em 15 de dezembro de 2008, na cúpula extraordinária da União de Nações Sul-Americanas, UNASUL, foi finalmente aprovada a criação do Conselho de Defesa Sul-Americano, que passa a ter em sua composição os respectivos ministros da área de defesa da Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela. O conselho de defesa assumirá funções como elaboração de políticas de defesa conjunta, intercâmbio de pessoal entre as Forças Armadas de cada país, realização de exercícios militares conjuntos, participação em operações de paz das [[Nações Unidas]], troca de análises sobre os cenários mundiais de defesa e integração de bases industriais de material bélico.<ref>{{link|pt|http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/12/16/materia.2008-12-16.1093899748/view|Cúpula aprova criação do Conselho de Defesa Sul-Americano|na [[Agência Brasil]] - 16/12/2008}}</ref><ref>{{link|pt|http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/12/12/materia.2008-12-12.8446689689/view|Quatro cúpulas de presidentes latino-americanos reúnem-se esta semana na Bahia|na [[Agência Brasil]] - 14/12/2008}}</ref><ref>{{link|pt|http://www.agenciabrasil.gov.br/media/videos/2008/05/23/unasul.flv/view|Chefes de Estado sul-americanos se encontram hoje, em Brasília, para uma reunião de cúpula extraordinária da União de Nações Sul-americanas - Unasul|na [[Agência Brasil]] - 23/05/2008}}</ref>
 
====Comparação do Conselho Sul-Americano de Segurança com outras regiões do mundo====
 
É interessante notar que a América do Sul foi uma das últimas regiões do mundo a criar um fórum permanente para discutir assuntos de segurança e defesa regional. A maioria das organizações ou blocos regionais atualmente existentes já possuem fóruns ou conselhos de defesa ou de segurança e/ou defesa comum. A maioria atualmente tem o objetivo de resolver problemas como conflitos regionais e disputas fronteriças, o combate ao terrorismo, extremismo, separatismo e outras formas de insurgência armada. Na Europa, a [[União Européia]] possui uma força de ação rápida e existe também a [[OSCE]]; na ex-URSS existe a [[CEI]]; na eurásia a maior é a OCS ([[Organização para Cooperação de Xangai]]); no sudeste asiático a [[ASEAN]]; no continente Africano, são várias as organizações regionais como a [[SADAC]] e a [[ECOWAS]]-[[ECOMOG]]. É no continente africano que está a organização [[União Africana]] com o maior número de países membros (53), possuidora de um importante e atuante conselho regional, o [[Conselho de Paz e Segurança]] da UA.
 
Apenas a título de comparação, além de possuir uma força de mobilização rápida ([[African Standby Force]]) que permite enviar missões de imposição da paz rapidamente, a União Africana mantém mais de 20 mil soldados em uma dúzia de operações de paz no continente, algumas em parceria com a ONU, outras autônomas. A UA vem conseguindo mobilizar forças de paz rapidamente, evitando que se chegue à situações em que seria necessária a intervenção das ONU. A União Africana também tem se mobilizado para evitar a instalação de novas bases militares de potências estrangeiras no continente. Estes exemplos podem ser, em breve, incorporados pelo [[Conselho de Defesa Sul-Americano]].
 
===Política monetária===