Basílio Bessarion: diferenças entre revisões

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==Vida==
 
Nascido com o nome de João, numa data entre 1389, 1395 e 1403. Educado em [[Constantinopla]], em [[1423]] mudou-se para [[Mistra]], em [[Moreia (região)|Moreia]], para acudir às classes de [[JorgeGemistus Gemisto PletónPletho]]. Frente às acusações do aristotélico [[Jorge de Trebisonda]] que apresentava [[Platão]] como incompatível com o [[cristianismo]], como de vida descuidada e como pouco sábio, escreveu na sua defesa ''In calumniatorem Platonis'', sem atacar a figura de Aristóteles, a quem mostrou um grande respeito, mas defendendo a Platão e mostrando a sua predileção por ele.
 
Em 1423 também entrou na [[Ordem de São Basílio]] adotando o nome monástico de ''Bessarion'' (um antigo [[anacoreta]] egípcio). Ordenado presbítero em [[1431]], já em [[1436]] foi designado abade de um mosteiro basiliano, e ao ano seguinte o [[imperador]] [[João VIII Paleólogo]] nomeou-o arcebispo de Niceia. Acompanhou o Imperador a Itália na sua tentativa de reunir as Igrejas Ortodoxa e Romana e pôr fim ao [[Grande Cisma do Oriente|cisma de 1054]]. Entre 1438 e 1439 participou no [[Concílio de Basileia]], para essa época transladado a Ferrara e logo a Florência. Bessarion apoiou a união e ganhou o favor do [[Papa Eugênio IV]], que o investiu [[cardeal]] a [[18 de dezembro]] de [[1439]]. Foi redator, junto a [[Ambrósio Traversário]], do ''decreto de Florência e Ferrara'' no qual se estabelecia o fim do cisma.