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''' Luiz Macedo '''
 
== Utilização ==
Luiz Macedo tem uma formação musical eclética, onde entram uma infância à base de regionais de chorinho, o violão e o cavaquinho. E uma juventude dividida entre a Geologia na USP e o estudo clássico de composição e trompete na Orquestra Sinfônica Jovem Municipal.
 
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Ao mesmo tempo vivia como arranjador popular, escrevendo para orquestras de baile, trilhas sonoras para teatro, e tocando com a Banda Sossega Leão, com os Heartbreakers e com o Karnak.
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Desta salada e de uma curiosidade natural pelas misturas, o caminho para uma produtora de som estava traçado.
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Isto resulta em:
Da Jukebox saíram desde a trilha sonora do Castelo Rá-Tim-Bum, vencedora do prêmio Sharp de Música, o elogiado CD Bossa Electromagnética, e até a trilha sonora do programa O Aprendiz.
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Ver artigos principais: Artigo 1, Artigo 2 e Artigo 3
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No cinema, compôs a trilha sonora de "Anésia, Fiel-O Filme e Um Vôo no Tempo" de Ludmila Ferolla.
 
Hoje na Jukebox continua com a dupla jornada de criações publicitárias e artísticas.
 
=={{Veja também}}==
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'''CD Bossa Electromagnética'''
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''Por Marco Frenette''
 
Primeiro álbum-solo do músico e produtor Luiz Macedo, Bossa Electromagnética não traz inovações, no sentido de conter sonoridades inusitadas produzidas `a custa de duvidosos experimentalismos.
 
Disco esteticamente comportado, traz justamente em sua contenção uma contribuição superior: o perfeito equilibrio dos sons artificiais da produção eletrônica com os que se originam de práticas convencionais de composição musical.
 
Em 12 faixas de sua autoria, Macedo opta por um inteligente meio-termo entre essas suas ramificações criativas. O resultado é uma obra paradoxalmente inovadora, por não pecar por idiossincrasias eletrônicas ou acústicas.
 
O músico não se apropriou de obras alheias, algo corriqueiro na produção eletrônica. Ele tocou trompete, guitarra acústica e elétrica, somou-se a músicos como o violoncenista Renato Lemos e o baterista Adriano Busko, contou com participações vocais de Stela Campos e Izy Gordon, juntou tudo isso e foi para o computador, para retornar com um som dançante, repleto de levadas sensuais, a exemplo de ''Tudo Pode'', faixa com um leve toque de Kraftwerk, em que a sonoridade fria e asséptica tipica dos germânicos transforma-se num suingue embasado por um equilíbrio de aceleração ritmica com repetições de batidas eletrônicas.
 
Profissional experimentado(foi trompetista da Sinfônica Jovem Municipal e do Heartbreakers, músico e arranjador do Sossega Leão, guitarrista do Karnak, compositor de trilhas sonoras como a do Castelo Rá-Tim-Bum, etc.), Macedo rendeu-se `as qualidades da música eletrônica, cujos produtores, por meio de uma lógica muito mais cinematográfica e de colagem do que propriamente musical, chegam a resultados que o músico de formação tradicional nunca chegaria. Desse modo, atingiu esta síntese excelente, em versão eletroacústica, do groove brasileiro e de ritmos pops dos anos 50 e 60.
 
Melodicamente coeso e calcado num lounge acelerado que aproxima-se do drum'n'base, este CD tem seu epicentro ritmico na bossa nova. Mas é uma bossa neutralizada, já que a primazia dos tempos fracos no compasso, uma de suas principais características, desaparece para dar lugar a um ritmo dançante e festivo, como na faixa de leve sabor caribenho Bossa Pop. E como esse gênero maior da nossa música traz em si elementos do jazz e do samba, a opção bossa-novista torna-se uma suave porta de entrada para composições que a ultrapassam.
É assim com Lazy Jam, em que os pratos vibrantes e hipnóticos da bateria mesclam-se com levadas seguras do baixo e do trompete, criando um delicioso suingue jazzístico devedor dos melhores momentos de Art Pepper e Duke Ellington.
 
Outra característica positiva do CD é seu refinado humor sonoro, a exemplo de ''Bossa Nova, né?'', em que se brinca competentemente com o fato de qualquer teclado eletrônico japonês trazer botãozinho com a palavra "bossa nova", possibilitando a qualquer um sentir-se, por instantes, um músico sofisticado. A brincadeira cinematográfica em ''Dr. Peçanha'', ''Detective'' também é de extrema eficiência. Em meio aos metais e `as cordas, os sons de passos, tiros e sirenes, tudo envolto num ritmo rápido envolvente de filme de ação.
 
Desprovido de ascetismo sonoro ou qualquer outro tipo de pretensão, este disco poderá soar ingênuo musicalmente aos ouvidos desatentos ou aos mais implicantes. Mas o fato é que ele contribui para a diminuição de esquizofrenia criativa que assola os músicos convencionais que não sabem como lidar com as ricas possibilidades eletrônicas.
 
[[Ficheiro:CapaBossa.jpg]]
 
 
''Por Fernando Salem''
 
Quando o violão se joãogilbertalizou em 59, Brasília se desenhava poesia e concreto no Planalto Central. Ipanema e JK. Fúria e Cinema Novo. O Brasil inventava uma batida diferente. Estava nascendo o groove que daria a cara mais internacional e cosmopolita que o patropi pode alcançar.
 
Foi assim que a bossa nova inventou o Brasil. O Brasil do mundo e o Brasil do Brasil.
 
A bossa nova tem o samba e o jazz no seu DNA. Por isso é eternamente experimental, híbrida e atrevida. Sua gênese é a invenção, a alquimia. No entanto muita caretice rolou depois. E a bossa nova ficou velha nos barzinhos e boates. Embora João Gilberto cuide de imortalizá-la com a sua paciência zen.
 
Para falar do CD BOSSA ELECTROMAGNÉTICA é preciso saber que inventar usando a bossa nova como matéria prima não é para qualquer um.
 
Conheci o Luiz Macedo em 86 e pouco falamos sobre a bossa nova. Estávamos empenhados em trilhas de filmes, música pop e tentar fazer família. De lá pra cá, não parei de me surprender com sua habilidade e talento. Quando produziu o disco do Castelo Rá-Tim-Bum, a trilha do filme Anésia ou mesmo o meu CD, Luiz revelou-me uma destreza louca para navegar entre estilos e levadas. Como um cientista, nos seus tubos de ensaios, o Luiz examinava o reggae, experimentava o samba, sintetizava o baião e fazia misturas. Muitas misturas.
Mas dessa vez ele foi além. Experimentou com a experiência.
 
Bossa Electromagnética é uma atrevida e provocante obra-prima. É uma viagem alucinante em cinemascope, embriagada do clima e das texturas dos anos 50 e 60. Mas com tecnologia do terceiro milênio. E um baita senso de humor. É divertido `a beça reconhecermos tantos fragmentos de cultura musical nas canções do CD.
 
Nesta deliciosa mistura de ritmos, colagens, viajamos em tempos diferentes. Aqueles que criaram uma utopia de Brasil internacional. E os nossos novos tempos onde a bossa é global.
 
A bossa nova freeware disponível no imaginário mundial é a matéria prima deste cedezaco, que vai deliciar os ouvidos de quem quer se levantar do banquinho e olhar o Brasil além do horizonte.
 
Há algo eletrizante e magnético no alquimista Luiz Macedo e o que nos resta é comemorar a chegada do seu primeiro e generoso CD Autoral.
 
 
Conheça outros trabalhos de Luiz Macedo acessando o site: www.jukebox.art.br