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==Avisos nos séculos XVIII e XIX==
[[imagem:SMS Hela.jpg|thumb|right|300px|Aviso SMS ''Hela'' - [[18851895]].]]
No [[século XVIII]], o termo "aviso" era aplicado pelas marinha da França para designar as embarcações ligeiras empregues na transmissão de mensagens. Estes navios, muitos dos quais resultaram da transformação de anteriores embarcações mercantes, eram também utilizados na exploração em proveito das esquadras navais e na escolta à navegação mercantes. O termo continuou a ser aplicado no [[século XIX]] para designar embarcações com missões semelhantes.
 
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Conceitos de navios, semelhantes ao da ''sloops'' britânicas, foram desenvolvido pela [[Marinha Portuguesa]] e pela ''Marine nationale'' na [[década de 1930]], especificamente para o serviço colonial. Estes navios foram classificados como '''avisos coloniais''' - classificação usada tanto pelos Portugueses como pelos Franceses -, destinando-se a realizar missões de patrulhamento de longo alcance e de soberania nos territórios coloniais. Portugal utilizou as classes de avisos coloniais ''Carvalho Araújo'', ''Afonso de Albuquerque'', ''Gonçalo Velho'' e ''Pedro Nunes'' e a França utilizou a classe de avisos coloniais ''Bougainville''.
 
Os avisos coloniais franceses e portugueses eram navios com um deslocamento situado entre as 1200 t e as 2600 t, com uma grande autonomia, armados com peças de 120 mm ou de 138 mm, peças antiaéreas de 40 mm ou 38 mm e [[carga de porfundidade|cargas de profundidade]]. Estavam, especialmente adaptados à operação em ambientes tropicais e dispunham de alojamentos para transportarem forças de desembarque. Os navios das classes ''Afonso de Albuquerque'' e ''Bougainville''' dispunham, ainda, de um [[hidroavião]] embarcado. As suas capacidades permitiam-lhes operar isolados, realizar longos cruzeiros de patrulha no ultramar e desenvolver operações anfíbias. O seu baixo calado permitia-lhes penetrar nos rios [[áfrica|africanos]] e [[asia|asiáticos]]. Como não se destinavam a operar com a esquadra, a sua velocidade era baixa, não atingindo mais de 21 nós.
 
Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], os Britânicos lançaram as ''sloops'' da classe ''Black Swan'', concebidas para a escolta de comboios, tais como as Flower da Primeira Guerra Mundial. No entanto, os elevados padrões de construção e os armamentos sofisticados deste tipo de navios tornava-os demasiado caros e complexos para poderem ser construídos em massa. Foram assim, desenvolvidos, conceitos de navios de escolta mais simples que pudessem ser construídos em grandes quantidades. Esses navios foram, inicialmente, as [[corveta]]s - a primeira classe das quais também chamada "Flower" - e, posteriormente, as [[fragata]]s.