Narses (general de Justiniano): diferenças entre revisões

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Narses era um [[Armênios|armênio]] romanizado da família nobre [[Kamsarakan]], que afirmava descender da dinastia real dos [[arsácidas]]. Ele passou a maior parte de sua vida como um [[eunuco]] relativamente sem importância no palácio dos imperadores em [[Constantinopla]]. De acordo com o [[historiador]] [[Andreas Agnellus]], Narses estava presente quando Belisário capturou Roma em [[536]].<ref>Deborah Mauskopf Deliyannis (tradutor), ''The Book of Pontiffs of the Church of Ravenna'' (Washington: Catholic University of America Press, 2004), p. 178</ref>
 
Ele tinha 74 anos em [[552]], quando o desconfiado Justiniano chamou Belisário de volta de sua campanha contra os [[ostrogodos]] na [[Itália]] e o substituiu por Narses. Apesar de sua idade, ele provou ser tão enérgico e habilidoso quanto seu predecessor, embora a história tem geralmente creditado a Belisário a maior habilidade. Ele lançou outra campanha contra os ostrogodos, derrotando finalmente seu formidável rei [[Baduila]] (ou [[Totila]]) na [[Batalha de Tagina]]. Em [[553]] ele[[exército bizantino|o exército no seu comando]] derrotou os remanescentes do exército ostrogodo na [[Batalha de Mons Lactarius]]. Em [[554]] ele expulsou os [[francos]] e [[alamanos]], que tinham vindo ajudar os ostrogodos, de volta sobre os [[Alpes]]. Mais tarde, os ostrogodos sobreviventes se renderam a ele e a [[Península Itálica]] foi reintegrada ao Império Bizantino.
Narses permaneceu na Itália como prefeito (governador), mas sua administração foi impopular. Depois da morte de Justiniano, seu sobrinho [[Justino II]] o retirou do cargo e ordenou seu retorno a [[Constantinopla]]. Narses renunciou ao posto, mas recusou-se a deixar a Itália, e aposentou-se em uma vila próximo a [[Nápoles]].