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krenak
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{{minidesambig|pela língua falada pelos crenaques|Língua crenaque}}
Os Krenak ou Borun constituem-se nos últimos Botocudos do Leste, nome atribuído pelos portugueses no final do século XVIII aos grupos que usavam botoques auriculares e labiais. viviam e comandavam grandes extensões de densas matas atlânticas, dos atuais estados como Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. São conhecidos também por Aimorés, nominação dada pelos Tupí, e por Grén ou Krén, sua auto-denominação. Os Krenak possuíam uma cultura materialista reduzida, com poucos objetos para facilitar no deslocamento de um lugar para o outro. A adaptação ao meio em que se encontravam e a sobrevivência ocorriam no máximo aproveitamento dos recursos naturais que tinham a disposição. Utilizavam as próprias técnicas de cura com as plantas medicinais. As atividades de subsistência eram a caça, a coleta e a pesca.
Os '''crenaques''' ou '''Krenak''' são um grupo [[Indígenas|indígena]] [[brasil]]eiro que dominou parte do vale do [[Rio Doce]] ([[Minas Gerais]] e [[Espírito Santo]]) até o início do [[século XX]].
Os Krenak eram movidos a caminhar por diversas regiões, não somente pela coleta, mas também pelo auto-espírito guerreiro. Vigiavam e se preocupavam com a invasão dos seus territórios por outro tipo de civilização. A nação dos antepassados dos krenak subdividia-se em várias ramificações de grupos. Cada grupo tinha o seu modo de viver, com seus costumes particulares. Apesar da divisão, todos os grupos falavam a mesma língua, mas, com dialetos diferentes e que eram compreendido entre os vários grupos de Borun. A religião, as crenças e a cosmovisão que tinham do mundo não eram diferentes de um grupo para o outro.
 
Na parte da vida religiosa, mantinham um contato constante com o mundo dos espíritos. Os Borun, através de seus cantos, concentrações e visões, teciam uma forte relação entre o mundo em que viviam e o dos "Espíritos Marét", anjos Krenak e "Gyák", Deus força superior. Também relacionavam-se com a natureza através da religião. Os Botocudos acreditavam que através dos seus sonhos era possível visitar o mundo dos Marét, repleto de fartura e riquezas. Por intermédio desse contato, estabeleciam seguimentos de suas vidas humanas e até mesmo previsões futuras relacionadas à comunidade, ou grupo pertencente. Os Borun tinham também o costume de ascender fogueiras e oferecer comidas aos mortos, tudo para que as almas dos mortos não voltassem e buscassem a alma de algum membro da tribo que estivesse doente, ou, triste.
Pertencentes às [[etnia]]s ligadas ao ramo [[macro-jê]] de línguas, esses índios foram denominado pelos [[portugueses]], no início de [[colonização do Brasil]], de [[aimorés]] e, posteriormente, de [[botocudos]].
Os Borun levavam uma vida em constante equilíbrio com a natureza e com o parente da sua etnia. Dentro das densas matas atlânticas que existiam, os Botocudos caçavam, coletavam e cultuavam com seus espíritos Marét a Gyák (Deus). Através desta cosmovisão, procuravam sobreviver num mundo em que só existiam os Borun e a natureza.
 
Localizado no município de Resplendor-MG, o Posto Indígena Krenak ocupa, atualmente, uma área de 3.983 há que lhes foram doadas em 1920 pelo então Presidente do Estado de Minas Gerais, Sr. Arthur da Silva Bernardes, através da lei nº 788 de 18 de setembro de 1920.
Os crenaques foram definitivamente desterrados e expulsos de sua reserva com a construção da EFVM ([[Estrada de Ferro Vitória a Minas]]) e atualmente estão confinados a pequenas reservas próximas do município de [[Resplendor]], Estado de [[Minas Gerais]].
 
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[[Categoria: Povos indígenas do Brasil]]
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