Emblema: diferenças entre revisões

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[[imagemFicheiro:Flag Manuel I of Portugal.svg|thumb|200px|Esfera armilar - emblema pessoal do Rei D. Manuel I de Portugal]]
[[FileFicheiro:Carlo Crivelli 064.jpg|thumb|150px|Sant'Tiago com o seu emblema ao peito, a vieira]]
[[ImagemFicheiro:Emblema CIV.gif|thumb|250px|Emblema CIV do ''Emblematum Liber'' (1531) de [[Andrea Alciato]] que representa [[Ícaro]] [http://www.mun.ca/alciato/104.html] ]]
'''Emblema''', '''empresa''' ou '''divisa''' uma associação, de uma imagem pictórica com uma legenda, que representa um conceito ou uma entidade. Sobretudo, entre os séculos XV e XVIII, designaram-se "emblemas", cada um dos conjuntos constituídos por uma imagem enigmática acompanhada por uma frase que ajudava a decifrar um sentido oculto moral, que era explicado por um texto em verso ou em prosa. A palavra "emblema" vem do [[língua grega|termo grego]] "''ἔμβλημα - émblema''" - composto do prefixo "''ἐν - én''" e do verbo "''βάλλω - balló''" (colocar) - significando "o que está colocado dentro" ou "o que está encerrado".
 
 
==Emblema ''versus'' símbolo==
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Os membros das famílias reais e das grandes famílias nobres da [[Europa]], adoptaram emblemas ou divisas pessoais, paralelamente aos seus [[brasão|brasões de armas]]. Algumas divisas famosas incluem a [[esfera armilar]] de [[Manuel I de Portugal|D. Manuel I de Portugal]], o [[sol]] de [[Luís XIV de França]] e o [[javali]] de [[Ricardo III de Inglaterra]].
 
 
==Estrutura do emblema==
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# Perfeito - se inclui corpo e alma;
# Imperfeito - se lhe falta o corpo ou a alma.
 
 
==Livros de emblemas==
{{AP|[[Livro de emblemas]]}}
Os livros de emblemas estiveram bastante em voga, entre o [[século XVI]] e o [[século XVIII]]. O primeiro conhecido deve-se ao jurisconsulto italiano [[Andrea Alciato]] que compôs 99 epigramas latinos, a cada qual atribuiu um título. Dedicou a sua obra a [[Maximiliano Sforza]], [[duque]] de [[Milão]]. Quis a sorte que, através do conselheiro imperial Peutinger, a obra chegasse às mãos do impressor Steyner que, com visão comercial, considerou apropriado acrescentar uma ilustração a cada epigrama. A tarefa foi realizada pelo gravador Breuil e o livro foi publicado em [[1531]], em [[Augsburgo]], com o título ''Emblematum Liber''. A obra teve um enorme êxito - alcançando mias de 175 edições - e foi, prontamente, comentada e imitada por outros autores, como [[Guillaume Paradin]] e [[Paolo Giovio]]. [[Torcuatto Tasso]] escreveu a obra ''Dialogo dell'Imprese'' ([[Nápoles]], ca. [[1594]]) e [[Emanuele Tesauro]] compôs ''El Cannocchiale Aristotelico, o sia Idea delle Argutezze Heroiche vulgarmente chiamate Imprese, et di tutta l'Arte Simbólica e Lapidaria'' ([[Veneza]], [[1655]]). Também [[Cesare Trevisani]] escreveu um tratado sobre emblemática, o ''La Impresa...Impresa… ampiamente da lui stesso dichiarata'' ([[Génova]], [[1569]]).
Relativamente a livros de emblemas de autores portugueses, destaca-se a obra ''Discurso sobre a Vida e a Morte de Santa Isabel Rainha de Portugal e Outras Várias Rimas'' ([[Lisboa]], [[1596]]), de [[Vasco Mousinho de Quevedo e Castelbranco]].
 
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*AMARAL Jr., R., ''Emblemática Lusitana e os Emblemas de Vasco Mousinho de Castelbranco'', Centro de História da Universidade de Lisboa, 2005
 
=={{Ver também}}==
 
==Ver também==
*[[Símbolo]]
*[[Divisa]]
*[[Brasão de armas]]
*[[Logotipo]]
 
[[Categoria:Símbolos]]
[[Categoria:Heráldica]]
 
[[ar:لافتة]]
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[[en:Emblem]]
[[es:Emblema]]
[[fr:Emblème]]
[[it:Emblema]]
[[ja:エンブレム]]
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[[tr:Amblem]]
[[uk:Емблема]]
[[fr:Emblème]]
 
 
[[categoria:símbolos]]
[[categoria:heráldica]]