Al-Azraq: diferenças entre revisões

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==A primeira revolta==
Frente do maltrato aos [[muçulmanos]] e o descumprimento dos acordos dos monarcas, os mudéjares sublevaram-se em [[1244]] sob comando de Al-Azraq, que neste ano já controlava os castelos de [[Castelo de Ambra|Ambra]] (vale de [[Pego (Espanha)|Pego]]) e de [[Castelo de Alcalà|Alcalà]], bem como numerosos castelos menores. A seguir foi tomando os castelos de [[Xàtiva]], [[Dénia]], e [[Alicante]] e, com a ajuda do [[sultanato]] de [[Reino de Granada|Granada]] e do apoio interessado do rei [[Afonso X de Castela]], a região da margem sul do [[rio Júcar]], no Reino de Valência, a qual ficou independente.
 
Enquanto isso, Jaime I pediu ajuda econômica ao [[Papa Clemente IV]], em troca da isenção de [[dízimo]] e de ceder às suas pressões, assinando a expulsão dos muçulmanos de todo o território da [[Coroa de Aragão]] num decreto nas cortes de [[Valência]]. Isto levou uma parte importante dos muçulmanos expulsos a se somarem aos rebeldes, tornando-se ainda mais fortes, e abocou o reino a uma situação de guerra generalizada. Por outro lado, uns cem mil muçulmanos que aceitaram o exílio, provenientes primariamente da [[Valência (Espanha)|cidade de Valência]], foram agrupados e conduzidos para a fronteira de [[Múrcia]], escoltados com proteção militar.