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Em [[1368]] [[Zhu Yuanzhang]], depois de se declarar [[Imperador Hongwu|o primeiro imperador]] da [[dinastia Ming]], em [[Nanquim]], despachou um exército até Dadu, que ainda estava em poder dos Yuan. Eventualmente o último imperador Yuan fugiu para Shangdu, no norte, e Zhu Yuanzhang, após invadir Dadu, pôs abaixo todos os palácios da cidade.<ref>Ebrey, Patricia Buckley. ''The Cambridge Illustrated History of China''. Cambridge: Cambridge University Press, 1999. ISBN=0-521-66991-X</ref>
 
==Consequências==
[[Imagem:CEM-19-Asiae-nova-description-1610-Jodocus-Hondius-fragment-2540.jpg|thumb|Embora Khanbaliq fosse conhecida pelos geógrafos europeus, sua localização exata - ou mesmo sua identidade com Pequim - não era clara. Este mapa, de 1610, repete um equívoco razoavelmente comum no período: mostra duas Khanbaliqs (''Combalich'', ao lado de ''Kitaisk'', no [[rio Ob]], e ''Cambalu'', em ''[[Catai|Cataia]]'', ao norte [[Grande Muralha da China|Grande Muralha]]), além de uma [[Pequim]] (''Paquin'', em sua localização correta, na prefeitura de ''Xuntien'' ([[Shuntian]]).]]
Após a queda da [[dinastia Yuan]], em 1368, a cidade passou a ser chamada de '''Beiping''' (北平, [[pinyin]]: ''Běipíng'') pela [[dinastia Ming]],<ref>Naquin, Susan. ''Peking: Temples and City Life, 1400-1900'', p xxxiii</ref> e a [[Prefeituras da China|prefeitura]] de [[Shuntian]] (順天) foi fundada em torno da cidade. Após a ascenção ao trono do [[Imperador Yongle]] dos Ming, a cidade foi ampliada; o imperador comissionou a construção da [[Cidade Proibida]], dentro das muralhas da [[Cidade Imperial (Pequim)|cidade imperial]] de Dadu, dos Yuan. A cidade passou a ser chamada de '''[[Beijing]]''' (北京, [[pinyin]]: ''Běijīng''), ou 'Pequim' (''Peking'') numa [[romanização]] obsoleta, nome pelo qual é conhecida até hoje - com exceção de um período curto da [[China Republicana]], quando passou a ser conhecida novamente como Beiping. Ruínas de partes das antigas muralhas de Dadu, localizadas pouco ao norte das muralhas construídas posteriormente pela dinastia Ming ainda podem ser vistas na Pequim atual, e são conhecidas como ''Tucheng'' (土城, literalmente 'muralha de terra'). <ref>[http://www.btmbeijing.com/contents/en/btm/2004-09/beijing/dadu/ Walk the Ancient Dadu City Wall] - ''Beijing This Month''</ref>
 
Apesar da mudança do nome da cidade em chinês, o nome ''"Khanbaliq"'' continuou a ser usado pelos [[mongóis]] por séculos depois da queda da dinastia Yuan. Os [[russos]] se apropriaram do nome, e diversos documentos do [[século XVII]] referem-se a Pequim como ''"Kambalyk"'' (Камбалык), como por exemplo no relato feito por [[Fyodor Baykov]], enviado como [[embaixador]] à cidade na década de 1650.<ref>{{citar web |url=http://ostrog.ucoz.ru/ist_doc_3/1_114.htm |título = Выписка, составленная в Посольском приказе, о путях в Цинскую империю (Relatório sobre as rotas da Rússia até o Império Qing, compilado pelo Serviço Estrangeiro Russo) | data = [[1674]], não antes de 17 de julho}} {{ru}}</ref>
 
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