Companhia de Comércio do Maranhão: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 3:
Fundada em [[1682]] em carácter de exclusivo comercial, destinava-se a fomentar a agromanufatura de [[açúcar]] e o cultivo de [[algodão]], através do fornecimento de crédito e de [[escravatura|escravos]] africanos aos produtores da região, assegurando o transporte em segurança daqueles géneros em segurança para a [[Europa]].
Entre os privilégios de que beneficiava, além do monopólio do comércio com o [[Estado do Maranhão]] por 20 anos, destacavam-se a isenção de [[imposto]]s, um juízo privado, a via executiva para a cobrança de suas dívidas e a liberdade de descer do sertão maranhense os [[indígena]]s que desejasse para tê-los ao seu serviço.
A Companhia foi acusada de desvalorizar os géneros que deveria adquirir, cobrando em excesso pelas mercadorias da metrópole, além de não disponibilizar os escravos africanos conforme acordado. As reclamações levaram à eclosão da [[Revolta de Beckman|Revolta dos irmãos Beckman]] ([[1684]]) e à posterior extinção da própria Companhia ([[1685]]).
|