Jerzy Andrzejewski: diferenças entre revisões

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Depois de concluir os seus estudos secundários, Andrzejewski ingressou na [[Universidade de Varsóvia]] como estudante de [[Literatura da Polónia]] mas, enquanto escrevia para revistas literárias, como o semanário ''Prosto z Mostu'', descurou os seus deveres académicos, pelo que deixou a universidade sem ter obtido um [[diploma]].
 
Em [[1936]] publicou o seu primeiro livro, com o título ''Drogi Nieuniknionenieuniknione'' (Caminhos Inevitáveis), e, dois anos mais tarde, ''LadŁad SecraSerca'' ([[1938]], A Harmonia do Coração), ambos colectâneas de contos que tinham já aparecido na revista ''Prosto z Mostu''. O último livro mencionado foi galardoado com o prémio da Academia da Literatura da Polónia e o seu autor foi considerado como o escritor católico mais talentoso do seu país.
 
Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], Andrzejewski aderiu ao movimento da [[Resistência]] polaca (polonesa) operando em Varsóvia. Retomou a publicação da sua obra com o cessar da guerra. Assim, em [[1945]] publicou uma outra colectânea de contos, ''Noc'', que reflectiam as vivências da guerra e da ocupação alemã. Tornar-se-ia depois membro do Sindicato dos Escritores polaco, mas a ocupação da Polónia pelas tropas soviéticas tinha dado lugar a uma mudança ideológica no país, pelo que, em [[1949]], a atmosfera liberal em que os escritores polacos se exprimiam desapareceu e o sindicato adoptou o modelo soviético do [[realismo]]. Nesse mesmo ano, Andrzejewski foi eleito presidente do Sindicato dos Escritores, passando a representar a corrente soviética na sua obra, e a defender o [[Comunismo]] nos seus artigos de imprensa.
 
Em [[1952]] foi escolhido para editor do ''PrzegladPrzegląd Kulturalny'', um semanário cultural de grande importância, posição que deteve até [[1954]], e nomeado para membro do parlamento, cargo que ocupou até [[1957]], altura em que se demitiu em atitude de protesto contra a censura. Desiludido com o caminho que o Comunismo levava na Polónia, o autor passou a criticar o regime cada vez mais abertamente.
 
Em 1957 publicou ''CiemnosciCiemności Kryjakryją Ziemieziemię'' (Os Inquisidores), uma [[parábola]] filosófica acerca do governo autocrático de uma ideologia totalitarista. Em [[1968]] foi a vez de ''Apelacja'' (O Apelo), que atacava directamente o regime comunista, pelo que não foi publicado na Polónia. Diversas vezes impedido de publicar a sua obra, Andrzejewski recorreu a editoras mantidas por dissidentes polacos no [[Ocidente]], ou na revista literária ''Zapis''. Em [[1979]] co-fundou o ''KOR'', o Comité de Defesa dos Trabalhadores, cuja finalidade era auxiliar as famílias dos trabalhadores exercendo o direito à greve, que por isso eram presos ou despedidos.