Quinto Fúfio Caleno: diferenças entre revisões

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'''Quinto Fúfio Caleno''' (em [[latim]] ''Quintus Fufius Calenus''; m. em [[40 a.C.]]) foi um [[política|político]] e [[cônsul romano|cônsul]] da etapa final da [[República Romana]].
 
Elegido [[tribuno da plebe]] em [[61 a.C.]], foi designado chefe do jurado no juízo contra [[Públio Clódio Pulcro]] por profanar os mistérios da ''[[Bona Dea]]''.<ref>[[Cícero|Marco Túlio Cícero]], ''Epistulæ ad Atticum'' 1.16.</ref> Em [[59 a.C.]] foi eleito [[pretor]] e elaborou uma lei que ditava que os [[Senado romano|senadores]], [[equites|cavaleiros]] e ''[[tribuni aerarii]]'', que compunham os jurados deviam votar separadamente para que a votação fosse anônima.<ref>[[Dião Cássio]], ''História Romana'' xxxviii. 8.</ref>

Combateu na [[Guerras da Gália]] em [[51 a.C.]], às ordens de [[Caio Júlio César]] e quando estourou a [[Segunda Guerra Civil da República de Roma|Segunda Guerra Civil de Roma]], uniu-se aos [[cesarianos]], combatendo na [[Hispânia]] contra [[Lúcio Afrânio]] e [[Marco Petreio]]. Quando César embarcou para a [[Antiga Grécia|Grécia]] em [[48 a.C.]] para combater a [[Cneu Pompeu Magno]], Caleno trouxe para [[Épiro]] o restante das tropas desde a [[Itália]]. Durante a travessia, ele e a sua frota foram atacados pelo almirante [[pompeiano]], [[Marco Calpúrnio Bíbulo]] que o derrotou, escapando o próprio Caleno com dificuldades.

Em [[47 a.C.]], foi eleito [[cônsul romano|cônsul]] junto a [[Públio Vatínio]] graças à influência de César. Após o assassinato do [[ditador romano|ditador]], Caleno uniu-se a [[Marco Antônio]].

Morreu em [[40 a.C.]], acampado com o seu [[exército da Roma Antiga|exército]] ao pé dos [[Alpes]], logo quando estava prestes a marchar contra [[César Augusto|Octaviano]]. O filho de Caleno liderou o exército do seu pai e entregou-o a futuro Imperador de Roma.
 
=={{Bibliografia}}==