Escândalo Grimm-Hoffmann: diferenças entre revisões

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Em [[1917]], a guerra ainda estava indefinida, com a [[Alemanha]] lutando em duas frentes: a oeste, contra os aliados [[Inglaterra|anglo]]-[[França|franceses]]; a leste, contra os russos. Em fevereiro daquele ano, o [[Tsar|czarismo]] foi derrubado na [[Rússia]] e instalou-se a república, sob o governo de [[Alexander Kerensky]]. [[Lenin]], líder dos [[Bolchevique]]s, estava exilado na Suiça e proclamava que a Rússia deveria sair da guerra, firmando uma paz em separado com a Alemanha. Por isso, os alemães facilitaram seu retorno à Rússia.
 
[[Robert Grimm]], que era um político socialista do Conselho Nacional Suiço e conhecido de Lenin, convenceu [[Arthur Hoffmann]], responsável pela política externa da Suiça, a mandá-lo a [[Petrogrado]] (então capital da Rússia), com vistas a convencer os russos a sair da guerra, entendendo que isso seria benéfico aprapara o movimento socialista internacional.
 
A participação de Grimm nessa negociação haveria de ser informal e decorria de sua ligação com Lenin, mas ele apresentou-se em Petrogrado como representante oficial do governo suiço.